O cenário base para a zona euro foi revisto em alta pela Comissão Europeia, que aponta agora para um crescimento de 3,5% em 2022 e 0,9% em 2023. Em sentido inverso, a inflação foi revista, em ambos os anos, para abaixo do que era projetado nas previsões anteriores.
Bruxelas fala numa desaceleração bastante aquém do que se chegou a temer e elogia a resistência demonstrada pela economia europeia, não se verificando qualquer recessão até ao momento. A procura interna tem-se mostrado mais forte, não obstante as subidas generalizadas de preços, enquanto a reabertura na China tem impulsionado a procura externa.
Atividade
A atividade na zona euro mostra, assim, cada vez menos sinais de abrandamento, mantendo perspetivas que evitam o cenário recessivo, embora não muito acima da estagnação.
O pico da inflação já terá sido ultrapassado, sendo expectável uma descida do indicador e da pressão nos preços nos próximos trimestres.
Nas anteriores projeções, divulgadas em novembro, a expectativa era que a economia da moeda única crescesse 3,2% em 2022 e 0,3% em 2023. Já a inflação deve chegar a 5,6% em 2023, por oposição aos anteriores 6,1% estimados.