O impacto da pandemia de Covid-19, que levou ao encerramento temporário das lojas e à queda do turismo, fizeram mossa no desempenho do El Corte Inglés, que fechou o seu primeiro semestre fiscal, período compreendido entre 1 de março e 31 de agosto, com uma queda de 41% nas vendas líquidas, para os 4.489 milhões de euros.
O EBITDA foi negativo em 131 milhões de euros. A dívida líquida totalizou 3.266 milhões de euros, 4,8% mais.
2.º trimestre estabiliza
No segundo trimestre, as vendas totalizaram aos 2.817 milhões de euros. O impacto da pandemia fez-se sentir, especialmente, nas atividades relacionadas com o turismo, com a divisão Viagens El Corte Inglés a registar uma queda superior a 90%.
Sem contar com o efeito do turismo, as vendas no retalho permaneceram contraíram 12,9%, para os 2.843 milhões de euros.
O grupo alcançou um EBITDA positivo de 64 anos, graças à reabertura das lojas e às vendas online.
Após um primeiro trimestre condicionado com o encerramento generalizado das lojas, exceto a alimentação e os serviços básicos, a geração de cash flow, entre junho e agosto, situou-se nos 679 milhões de euros, graças ao aumento das vendas e ao impacto positivo de poupança de custos, assim como a outras medidas complementares.
Relativamente ao mercado português, o comunicado do El Corte Inglés não faz qualquer menção aos resultados semestrais e trimestrais.