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Coty espera impacto nas vendas devido aos confinamentos na China e da guerra na Ucrânia

Foto Shutterstock

A Coty estima que as suas vendas, no quarto trimestre, sofrerão um impacto até 5%, devido aos confinamentos na China e à guerra na Ucrânia. Coty espera fechar o ano com um aumento de 17%.

O grupo de cosmética fechou o terceiro trimestre do ano fiscal de 2022 com vendas de 1.186,2 milhões de dólares, cerca de 1.123,40 milhões de euros, o que corresponde a um aumento homólogo de 15% e a uma queda superior a 40% em relação a 2019, antes do surto da pandemia.

O desempenho da Coty alinha-se com as previsões que fixou no início do ano fiscal, quando estimou que as suas vendas aumentariam 13% a 15%, no terceiro trimestre. O lucro do grupo no período foi de 49,6 milhões de dólares, cerca de 46,97 milhões de euros, face aos prejuízos de 1,2 milhões de dólares (1,14 milhões de euros) registados no mesmo período de 2021.

 

Confinamentos na China e guerra na Ucrânia

Experimentámos um crescimento sólido na China, durante janeiro e fevereiro, embora o confinamento em várias regiões tenha prejudicado o nosso desenvolvimento“, explica a Coty.

Este é um mesmo dos fatores que irá restringir o crescimento do grupo de cosmética ao longo do ano, além da suspensão dos seus negócios na Ucrânia e na Rússia. A Coty foi uma das últimas grandes empresas do sector a parar as suas operações no mercado russo, após o início da guerra, onde gera cerca de 3% das suas vendas anuais.

No entanto, a Coty não reduziu as suas previsões para a totalidade do exercício e espera que as suas vendas aumentem, pelo menos, 17%, em relação ao ano anterior. Esta estimativa inclui um impacto entre 4% e 5% nas suas vendas do quarto trimestre.

 

Reposicionamento da oferta

O grupo está em processo de reposicionamento da sua oferta, com a intenção de a colocar a um nível mais premium, uma estratégia que inclui aumentos de preços, também com a intenção de proteger as margens.

O negócio da Coty divide-se entre as áreas de Consumer Beauty, distribuindo marcas como a Covergir, e de Prestige, que inclui licenças de perfumaria para marcas como a Chloé e a Tiffany& Co. Na área de consumo, as vendas aumentaram 8%, no terceiro trimestre, para os 459,8 milhões de dólares, cerca de 435,46 milhões de euros, e na de Prestige subiram 21% para 726,4 milhões de dólares, cerca de 687,94 milhões de euros.

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