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Coreia do Sul, Singapura e Japão reconhecidas pelos Country Brand Awards como Melhores Marcas de Promoção Económica

Na Europa, Portugal ficou em quarto

Vista do centro de Seul, em Gangnam Square Foto Shutterstock

Na categoria Doing Business, os Country Brand Awards reconhecem a capacidade dos países em atrair investimento estrangeiro, talentos internacionais e de promover exportações, eixos essenciais para construir uma Marca País. A nível global, os três países com as melhores pontuações nesta área são todos asiáticos: a Coreia do Sul (pontuação média de 7,75 em 10), Singapura (7,6) e o Japão (7,48).

A Coreia do Sul destaca-se pelo incentivo governamental às companhias estrangeiras, cujas áreas de negócios se relacionem com o desenvolvimento de novas tecnologias e P&D. Singapura destaca-se como um dos países com maior participação de investimento estrangeiro direto (IED). Na terceira posição, o Japão foi reconhecido pela sua proatividade na realização de campanhas de atração de IED através da sua abertura ao comércio e do estabelecimento de um ambiente favorável aos investidores estrangeiros.

Em termos de resultados por continente, nas Américas, o Canadá (7,25) conquistou o primeiro lugar, enquanto os Estados Unidos (6,37) e a Colômbia (5,72) ficaram com as segundas e terceiras posições, respetivamente.

A Alemanha (7,45) foi a grande vencedora na Europa, seguida por França (6,83) e Suécia (6,28). Portugal (6,23) ficou com a quarta posição.

Na Ásia, Oriente Médio e Oceânia, houve naturalmente uma sobreposição com os vencedores globais: Coreia do Sul, Singapura e Japão.

Em África, Marrocos e África do Sul ficaram empatados em primeiro lugar, com uma pontuação média de 5,6. De seguida classificaram-se o Quénia (5,2) e o Senegal (5,1).

 

Como se constrói uma Marca País?

Os Country Brand Awards avaliam independentemente três componentes fundamentais na construção de uma Marca País: a capacidade de gerar marca económica, atraindo investimento estrangeiro, talento e promovendo a exportação; a capacidade de construir uma marca turística e um novo eixo, a gestão do país na crise da Covid-19. Este último terá impacto na construção ou deterioração da Marca País.

Nesta ocasião, o reconhecimento da marca económica centra-se na capacidade dos países em atrair IED, talento e na promoção das suas exportações. Desta forma, foram avaliadas as políticas e estratégias dos 40 países pré-selecionados, a fim de analisar as suas campanhas de comunicação e marketing e o respetivo impacto na sua reputação.

O júri especializado teve oportunidade de avaliar estes parâmetros durante os meses de setembro e outubro. O júri foi liderado por Didier Lagae, autor do livro “Marca País, Um País como Marca”, que acaba de lançar as suas edições em inglês e francês, composto por profissionais da comunicação e diplomatas. “A crise atual causada pela Covid-19 obriga-nos a comunicarmos mais do que nunca. A promoção de negócios deve focar no que realmente interessa às empresas no momento, que é a certeza económica. Por outras palavras, o que os países estão a fazer para atrair talento e investimento e promover exportações e como projetam isso para o público”, comenta Didier Lagae, nomeado recentemente European PR e Global PR Professional of the Year e CEO e fundador da MARCO. “Promover a marca económica de um país envolve vários aspetos que merecem uma abordagem diferente: viver e trabalhar, além de investir e exportar. Os países, assim como qualquer empresário, devem tomar as decisões e selecionar investimentos que melhor atendam aos seus objetivos. É imprescindível uma análise externa objetiva, que garante o rigor e continuidade dos projetos independente das variações políticas, garantindo uma Marca País forte e duradoura”.

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