Após mais de um ano de crise pandémica, a saúde converteu-se numa das principais preocupações dos consumidores, situando-se, mesmo, como um fator determinante na sua tomada de decisão. Esta é uma das principais conclusões do estudo “The Current State of Consumer Trust”, realizado pela Morning Consult.
De acordo a análise, 47% dos consumidores, a nível global, tende a confiar nas empresas, por defeito. Não obstante, 37% é de opinião contrária, considerando que as empresas têm de ganhar a confiança dos consumidores. 6% assegura que não confia em nenhuma empresa.
Variações
Não obstante, o nível de confiança varia em função do país e da natureza da empresa. 50% dos inquiridos confia nos líderes das empresas com sede no seu país para fazer o correto, valor que aumenta para 62% quando se trata de pequenas empresas e reduz para 41% nas corporações internacionais. Particularmente, apenas três em cada 10 confia nos líderes das empresas norte-americanas.
Por sectores, metade dos consumidores, a nível global, indica o da saúde, que se converte naquele onde as expectativas são mais elevadas em termos de confiabilidade. Na segunda posição encontram-se os serviços financeiros e o sector da alimentação e bebidas (34%).
Redes sociais com maior descida
O papel das empresas do sector da saúde na gestão da pandemia fez com que tivesse aumentado a confiança nas mesmas, com um em cada cinco inquiridos a indicar confirmar mais nas mesmas face há um ano.
De igual modo, os restaurantes, os produtos para o lar e as empresas de alimentação e bebidas também experimentaram um aumento de confiança. Já as empresas de redes sociais observaram a maior descida líquida.