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Consórcio liderado pela Sonae explora oportunidades dos oceanos

O projeto designado ValorMar tem a missão de valorizar integralmente os recursos marinhos, propondo soluções inovadoras para a criação de novos produtos alimentares saudáveis, recorrendo a tecnologias sustentáveis e eficientes.

O projeto conta com a participação de 31 entidades e é liderado pela Sonae, CIIMAR – Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto e Fórum Oceano – Associação da Economia do Mar.

Deste projeto fazem parte 18 entidades provenientes do sistema científico nacional, como o próprio CIIMAR ou as Universidades de Aveiro, do Minho, do Porto, do Algarve e Católica Portuguesa a par dos Politécnicos de Viana do Castelo e Leiria, mas também 13 entidades de diferentes áreas de atividade, como a própria Sonae, a Docapesca ou a Soja de Portugal, numa diversidade de agentes representativa de toda a cadeia de valor do mar, da indústria primária ao consumidor. O projeto tem um horizonte temporal de três anos e gerará novas aplicações marinhas para a indústria alimentar, biomédica, farmacêutica e cosmética. Perspetiva-se o lançamento de novos produtos saudáveis com base em recursos como algas e similares, novos serviços e tecnologias de desenvolvimento e otimização para aquacultura ou de rastreabilidade integrada da cadeia do pescado, com capacidade de alavancar a economia do mar e conduzir os operadores a oportunidades de crescimento, nomeadamente através da exportação de bens e serviços.

Os objetivos deste projeto, e resultados esperados, estão totalmente alinhados com a estratégia de aposta nos produtos frescos por parte da Sonae MC e com o trabalho que sistematicamente realiza com os outros atores da cadeia de valor do pescado, tanto ao nível dos produtos como da rastreabilidade de origem e condições de captura. De acordo com Eunice Silva, administradora da Sonae MC, “é com grande satisfação que lideramos o projeto ValorMar, que, pela ambição e diversidade das entidades reunidas em consórcio, representa bem aquilo que perspetivamos serem as cadeias de valor alimentar no futuro. Refiro-me à conjugação dos esforços de entidades de diferentes sectores em investigação e desenvolvimento, com grande foco na qualidade dos produtos frescos, na alimentação saudável e na sustentabilidade da cadeia de valor alimentar. Entendemos também que este projeto tem especial relevância por incidir num recurso que nos diz muito, o mar, no qual existem grandes oportunidades de crescimento, até pela dimensão da nossa plataforma continental”.

Para atingir os objetivos a que se propõe, o ValorMar vai contar com um investimento superior a oito milhões de euros, cerca de 66% dos quais financiados pelo Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico no âmbito do programa Portugal 2020, sendo o restante da responsabilidade das entidades participantes. 

Vitor Vasconcelos assinala que o CIIMAR “participará em especial nas atividades ligadas à aquacultura e à biotecnologia marinha, tais como a otimização de um modelo operacional para aplicação em aquacultura e a utilização de extratos de macroalgas, microalgas e cianobactérias para inclusão em alimentos funcionais de aquacultura e novos produtos do mar para alimentação humana ou em aplicações cosméticas”.

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