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Colgate-Palmolive reduz receitas no primeiro trimestre, mas regista subida do lucro

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A Colgate-Palmolive terminou o primeiro trimestre de 2025 com uma quebra de 3% nas receitas, fixando a faturação líquida em 4.911 milhões de dólares (cerca de 4.563 milhões de euros), face ao mesmo período de 2024.

Apesar da descida nas vendas, a empresa alcançou um lucro líquido atribuído de 690 milhões de dólares (640 milhões de euros), o que representa um aumento de 1%.

 

Investimento em publicidade

Em termos orgânicos, as vendas da empresa cresceram 1,4%, impulsionadas pela consistência das suas marcas e pela execução da estratégia, segundo referiu Noel Wallace, presidente e CEO da Colgate-Palmolive.

A empresa destacou também o reforço no investimento em marketing: os gastos com publicidade aumentaram 30 pontos base, representando agora 13,6% das vendas totais, um sinal claro da aposta em fortalecer a notoriedade e a penetração das marcas junto dos consumidores.

 

Segmentos e geografias: evolução mista

O segmento principal da empresa – cuidados pessoais, orais e do lar – gerou 3.792 milhões de dólares (3.522 milhões de euros), refletindo uma quebra de 4,3%. Já a divisão de alimentação para animais, Hill’s Pet Nutrition, registou um desempenho positivo, com vendas de 1.118 milhões de dólares (1.038 milhões de euros), um aumento de 1,5%.

As vendas apresentaram também uma distribuição geográfica diversificada, com a América Latina a representar 23% do total, seguida pela América do Norte com 20%. As regiões da Europa e da Ásia-Pacífico contribuíram cada uma com 14%, enquanto a zona África-Eurásia representou 6%. Já a divisão Hill’s, dedicada à alimentação para animais de estimação, respondeu por 23% das vendas globais.

 

Perspetivas para 2025: otimismo moderado

Apesar das “condições de mercado difíceis e da volatilidade global”, a Colgate-Palmolive atualizou as suas previsões e antecipa agora um crescimento de cerca de 3% nas vendas líquidas globais em 2025. “Acreditamos na nossa estratégia e continuaremos a atuar com foco e agilidade para mitigar os desafios e alcançar os objetivos financeiros revistos”, afirmou Noel Wallace, sublinhando a importância da flexibilidade da estrutura de custos da empresa para manter a rentabilidade.

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Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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