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Cidadãos esperam que empresas e marcas apoiem governos e consumidores durante a crise

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Foto: Robert Wei / Shutterstock.com

Os apoios aos governos, aos serviços de saúde e aos consumidores devem estar no topo das prioridades das marcas e das empresas em todo o mundo durante a crise do Covid-19. É essa a expectativa dos consumidores, de acordo com a primeira vaga do Barómetro Global da Kantar, realizado em 30 países.

A pesquisa terá resultados para Portugal a partir de abril, na segunda vaga, através da colaboração da direção de Kantar Insights, do Grupo Marktest, representante em Portugal da Kantar Insights Division.

De acordo com os primeiros resultados deste estudo global, que auscultou mais de 25 mil consumidores em 30 mercados, os consumidores esperam que as marcas que escolhem privilegiem, em primeiro lugar, os seus funcionários: 78% dos inquiridos esperam que as marcas cuidem da saúde dos seus trabalhadores e 62% refere como importante a implementação de sistemas de trabalho flexível. O apoio aos hospitais (41%) e a ajuda ao governo (35%) estão também entre as expectativas de uma parte significativa dos consumidores.

Publicidade durante a crise

Em contraponto, a expectativa de que as marcas deixem de fazer publicidade é muito baixa: apenas 8% dos inquiridos identificam esta questão como uma prioridade. Aliás, numa altura em que muitas marcas ponderam deixar de comunicar para reduzir custos, as estimativas da Kantar indicam que uma eventual ausência de seis meses da TV resultará numa redução de 39% na notoriedade global da comunicação da marca, potencialmente reduzindo a recuperação num mundo pós epidemia.

Entre as marcas que continuem a fazer publicidade, a maioria dos consumidores espera que a comunicação dê um contributo positivo para a sociedade, referindo por, exemplo, como a marca é útil no novo dia-a-dia (77%) ou os esforços feitos para enfrentar a situação (75%). Mas há também armadilhas a serem evitadas na publicidade durante a pandemia: a situação do coronavírus não deve ser explorada para promover a marca (75%) e os tons humorísticos devem ser evitados (40%).

 

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