in

Carlyle ultima a compra das franquias da McDonald’s na China

Um consórcio em que o Carlyle Group participa está perto de chegar a um acordo, no valor de dois mil milhões de dólares, para comprar a franquia chinesa da McDonald’s.

A McDonald’s vai vender uma participação de 80% da sua franquia chinesa ao consórcio, que também é composto pelo conglomerado estatal chinês Citic. A transação, que ainda precisa de aprovação do conselho da McDonald’s, pode contemplar um pré-pagamento à empresa norte-americana entre 1.500 milhões e dois mil milhões de dólares.

A cadeia, com sede em Oak Brook, no Illinois, tem cerca de 2.200 lojas na China, dos quais um terço já são franquias. Com a operação, o resto também se converterá em franquias e a McDonald’s reterá uma participação de 20% nas mesmas. Este acordo deve ajudar a McDonald’s a reduzir os seus custos operacionais globais e preservar o capital.

A McDonald’s também irá ficar com entre 5% e 7% das vendas das suas franquias na China por um período de 20 anos. O acordo também vai permitir à Citic e à Carlyle abrir 1.300 novas lojas na China e Hong Kong.

As vendas das lojas McDonald na China caíram depois de sofrer problemas com os fornecedores que causaram escassez de hambúrgueres e frango em alguns restaurantes em 2014, de acordo com dados fornecidos pela empresa. Embora o volume de negócios no país tenha começado a recuperar em meados do ano passado, voltou a diminuir no último trimestre devido a “protestos sobre os desenvolvimentos recentes no mar do Sul da China“, disse o CEO da McDonald’s, Steve Easterbrook, numa recente conferência sobre os resultados do grupo.

A empresa de “fast-food” tem, contudo, espaço para crescimento na China, o único grande mercado em que o número de lojas Kentucky Fried Chicken – 5.000 – excede o de lojas da McDonald’s.

Desmantelado o principal ponto de distribuição de artigos falsificados da União Europeia

Amazon capturou cerca de 40% das vendas durante a Black Friday