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Aumenta para 75% os portugueses que têm por hábito poupar

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Fruto da situação vivida pelo país, os portugueses estão mais disponíveis para poupar: 75%, mais 28 pontos percentuais (p.p.) face ao período homólogo.

No entanto, apesar dos portugueses estarem a poupar mais, a frequência com que o fazem é mais esporádica, com metade dos inquiridos a afirmar que poupa sempre que possível e/ou sempre que sobra dinheiro (uma subida de 39 p.p. comparado com 2019). Já 15% diz que o faz com regularidade mensal, uma diminuição de 7 p.p. face ao ano anterior, e 9% poupa de forma pontual com recurso a subsídios e/ou prémios (menos 5 p.p.).

Para poupar, os portugueses estão a aumentar vários hábitos, desde logo, procurar mais promoções (83%), registando-se um crescimento de 52 p.p. em comparação com 2019, mas também a utilização de cupões e cartões de fidelização (50%), tomar o pequeno-almoço em casa (46%, face a 19% em 2019) e levar almoço para o local de trabalho (33%, face a 18% no período homólogo). Regista-se também um aumento da percentagem de portugueses que começou a optar pelos transportes públicos para poupar (19%, mais 11 p.p. do que em 2019).

Os portugueses que estão mais atentos às promoções encontram-se entre os 45 e 54 anos (90%) e entre os 55 e os 64 anos (87%). Os mais jovens são os que optam mais pelos transportes públicos (29%) e, de todas as faixas etárias, são os que menos poupam.

 

Futuro

Já no que respeita à preparação e planeamento do futuro, apenas 37% dos portugueses inquiridos dizem preparar-se para a reforma (menos 2 p.p. face a 2019).

Para se prepararem, utilizam diversas estratégias, mas as contas a prazo continuam a ser o método de poupança preferido dos portugueses (17%,menos 1 p.p.). Seguem-se os planos de poupança reforma, que têm vindo a ganhar importância (11%, mais três pontos percentuais que em 2019). Por outro lado, o tradicional mealheiro tem sido substituído por outras opções (5%, menos 2 p.p.). Outras opções com menor representatividade são o investimento em produtos bancários (3%) e certificados de aforro (3%).

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