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Assistentes de voz tornam a experiência de retalho mais pessoal, natural e autêntica

A Pizza Hut fez as manchetes há dois anos quando começou a receber pedidos de voz por meio do sistema Alexa da Amazon. Desde então, mais retalhistas seguiram o exemplo.

No verão passado, o serviço de mercearia online Peapod da Stop and Shop introduziu o recurso Ask Peapod, usando a Alexa, que permite a compra através da voz. Também a Amazon anunciou uma funcionalidade Alexa para a hotelaria, para ajudar os hóspedes a fazer pedidos e reservas para restaurantes.

A grande questão na mente de muitos retalhistas é quando chegará o “ponto de inflexão”, o momento no tempo em que uma nova tecnologia se torna “mainstream”.  Os participantes do recente Money20/20, evento que decorreu em Las Vegas, Nos Estados Unidos da América, aprenderam como a Amazon está a acompanhar o seu progresso com a Alexa quando Patrick Gauthier, vice-presidente da Amazon Pay, abordou o tópico “Hey Alexa, o que vem a seguir no comércio de voz?”

Entrevistado pela jornalista da CNBC Leslie Picker, Patrick Gauthier hesitou em oferecer muitas previsões sobre a Alexa, mas não se fez rogado em chamar a voz e os assistentes inteligentes de “um tipo de transformação que acontece uma vez numa década“, semelhante aos smartphones e e-commerce. “Vamos gradualmente ver a adoção pelos consumidores“, disse. “É muito claro que os consumidores estão a adotar os assistentes inteligentes“.

Quanto à rapidez da adoção, Patrick Gauthier disse que pode depender da taxa de crescimento dos dispositivos conectados e serviços Cloud. “Não dirige a adoção dos clientes, antes, seguem-se as necessidades dos clientes e responde-se nesse sentido“, disse numa entrevista após a apresentação. “Quando uma nova tecnologia chega ao mercado, tanto o consumidor quanto o retalhista envolvem-se num processo de descoberta para identificar o tipo de utilização  que faz mais sentido“.

O comércio de voz e os assistente inteligentes vão permitir a interação com os consumidores no momento. “Pode ser antes, durante ou depois da compra“.O responsável da Amazon ofereceu exemplos para ilustrar como cada um desses três cenários poderia desenrolar-se. Antes da compra: “Ajuda-me a remover esta nódoa da camisa”. Durante a compra: “Peça este tira nódoas especial que eu preciso”. Após a compra: “Alexa, quando chega o tira nódoas?”.

Patrick Gauthier repetiu a opinião de numerosos observadores do sector do retalho ao afirmar que a loja física não será substituída, mas está a evoluir. A Amazon obviamente reconheceu isto mesmo quando adquiriu a Whole Foods Market, mas o gestor não quis dizer como a cadeia de supermercados vai usar a Alexa.

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