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Apenas escandinavos ultrapassam portugueses no otimismo face ao futuro

Sete em 10 europeus declaram-se muito otimistas no que se refere ao futuro. Dinamarqueses, noruegueses e portugueses têm confiança que o futuro continuará a ser risonho.

Em 2008, O Observador Cetelem apresentava os primeiros sinais de uma crise de confiança dos europeus. 10 anos depois, quase que pode falar-se de uma reconquista de confiança, porque a confiança está de volta à Europa, de forma generalizada. Dinamarqueses e noruegueses, habitualmente apontados como os mais felizes do mundo em diversos índices, lideram neste ranking de confiança no futuro com, respetivamente, 83% e 79%. Ao contrário, Portugal, que foi engolido por um longo e profundo marasmo económico e que durante muito tempo foi o país mais pessimista, parece ter sido conquistado pelo otimismo face ao futuro (76%), com uma pontuação que aumentou 0,8. Segue-se a Suécia com apenas um ponto percentual de diferença dos portugueses.

Os franceses, italianos e belgas distinguem-se ao projetar um futuro relativamente pouco auspicioso. Os franceses são mesmo os únicos a serem maioritariamente pessimistas (51%) e com larga distância dos italianos e dos belgas (44% e 42%). Por outro lado, os espanhóis estão um pouco abaixo (66%) da média europeia, que é de 68% entre os inquiridos nos 17 países abrangidos pelo estudo.

No que se refere ao futuro, os Millennials mantêm esta tendência positiva de toda a população. Oito em 10 dos inquiridos desta geração declaram-se bastante ou muito otimistas. Sobre este assunto, franceses e italianos distinguem-se novamente dos outros europeus, mostrando uma ligeira preocupação (29% e 30% de pessimistas).

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