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Apenas 9% dos fornecedores automatizou as suas operações B2B, segundo a JAGGAER

Apenas 9% dos fornecedores, numa escala mundial, realiza as suas operações com empresas – ou B2B – de uma forma totalmente automatizada. Esta é a principal conclusão do “2022 State of the Supply Side Report”, elaborado pela JAGGAER.

O estudo revela que, embora os fornecedores reconheçam o valor da automatização, a maioria não tomou medidas para otimizar os processos de alta fricção ou de contacto, o que está a atrasar
a cadeia de abastecimento global.

Os fornecedores referem as respostas a pedidos de propostas ou RFP (43%) e a gestão e a cobrança de faturas (43%) como as tarefas prioritárias a automatizar. Os desenvolvimentos parecem lentos, dado que 89% afirma que não automatizou as respostas às RFP, ou apenas o fez parcialmente. O mesmo ocorre com a gestão e com a cobrança de faturas.

As organizações de todo o mundo estão a renovar as suas cadeias de abastecimento, para mitigar o risco e melhorar a sua resiliência. O nosso inquérito indica que a escassa automatização do abastecimento gera ineficiências que podem travar o progresso mais amplo e inibir o crescimento e o desempenho dos fornecedores“, refere Georg Roesch, vice-presidente da Direct Procurement Strategy na JAGGAER. “A verdadeira transformação requer uma experiência totalmente digitalizada e sem atritos, tanto para compradores, como para fornecedores. Fechar a lacuna do lado do fornecedor será essencial para gerar resiliência, aumentar a velocidade e reduzir os custos para ambas as partes“.

 

Outras conclusões

As interrupções na cadeia de abastecimento estão a afetar seriamente os fornecedores. Sete em cada 10 dizem que a escassez está a ter um grande impacto nos seus negócios. Outras ameaças incluem a inflação (69%), a escassez de mão-de-obra (62%), a capacidade de produção limitada (53%) e os riscos geopolíticos (50%).

Os processos continuam a ser, na sua maioria, manuais. Entre os principais obstáculos citados, estão a gestão de múltiplas plataformas ao mesmo tempo (65%), bem como os processos e a comunicação com os compradores (39%).

Os desafios operacionais de back-end estão, em grande parte, a atrasar os fornecedores. Estes admitem que poderiam avançar com os seus objetivos estratégicos: aumentar os seus negócios (74%), fortalecer as relações com os clientes (72%) e aumentar a rentabilidade e reduzir os custos (59%) com a tecnologia adequada e mais tempo.

Os fornecedores reconhecem o valor da automatização e da inteligência artificial. Ter um centro centralizado com acesso a um grande universo de compradores (59%), ter dados comparativos relativamente à concorrência (57%) e fluxos de trabalho automatizados (48%) são mencionados como os três fatores que mais contribuiriam para melhorar os seus negócios.

Este é o momento para os fornecedores adotarem a automatização. A inflação, a escassez de
talento e as interrupções continuarão a afetar as cadeias de abastecimento globais. Ao mesmo
tempo, aumentarão as expectativas de que os fornecedores promovam iniciativas ambientais,
sociais e de governação (ESG) e outras iniciativas estratégicas. A racionalização dos processos
centrais irá aumentar a capacidade de abordar estas questões emergentes e outras prioridades
do negócio“, acrescenta Georg Roesch.

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