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A Cegid apresenta os principais resultados do “Estudo sobre Faturação Eletrónica em Portugal”, onde avalia o estado da adesão do tecido empresarial português à faturação eletrónica. O relatório revela um crescimento de 8% na implementação de sistemas de faturação eletrónica no ano de 2022 e de 13% em 2023, prevendo-se que 56% das PMEs tenha um sistema implementado até ao final deste ano.
De acordo com os dados do estudo, apesar de 88% estar familiarizado com as faturas desmaterializadas, o mercado português ainda não se apresenta maduro no que diz respeito à faturação eletrónica, uma vez que apenas 39% das PMEs utiliza uma solução de faturação eletrónica.
PDF deixarão de ser consideradas faturas eletrónicas
Embora a maioria das empresas portuguesas esteja ciente da legislação em vigor, um terço ainda não sabe que as faturas em PDF deixarão de ser consideradas faturas eletrónicas. 82% dos 604 entrevistados está ciente de que, desde 1 de janeiro, os fornecedores do sector público são obrigados a enviar faturas eletrónicas e 71% sabe que, a partir de 31 de dezembro deste ano, as faturas em PDF, sem assinatura eletrónica qualificada, deixarão de ser consideradas faturas eletrónicas.
Eugénio Veiga, diretor da Unidade de Negócio Cegid Yet na Cegid em Portugal, assegura que “encontramo-nos na situação ideal para liderar uma área em expansão. A tecnologia deve ser vista como um aliado-chave para manter a competitividade das empresas e a adoção da faturação eletrónica deve ser parte integrante da estratégia de transformação digital das organizações portuguesas. Obrigatoriedades à parte, a faturação eletrónica deve ser encarada como a melhor solução para agilizar os processos de criação, receção e envio de documentos fiscais e é importante desmistificar que tem custos demasiado elevados. Soluções como a Cegid Yet são ferramentas perfeitas para ajudar as empresas a superar este desafio”.
Em Portugal, as principais barreiras para adoção de uma solução de faturação eletrónica são os custos de implementação (21%), o baixo volume de faturas enviadas (20%) e o facto de pertencerem a um sector de atividade que não se encontra abrangido pelas obrigações legais impostas em 2022 (19%). Por outro lado, os quatro principais motivos para a adesão são a eficiência administrativa (44% dos entrevistados apontou como a primeira razão), a obrigatoriedade nos contratos públicos (40% como segundo “driver”), redução do arquivo físico (34%) e digitalização dos processos (33%).
Benefícios da faturação eletrónica
O relatório revela que o tecido empresarial está consciente dos benefícios que a faturação eletrónica pode trazer às empresas e mostra-se cada vez mais recetivo a soluções tecnológicas para gestão do negócio: estima-se que 56% das PMES terá um sistema de faturação eletrónica implementado até ao final do ano. De facto, 82% considera importante a utilização de um software de faturação eletrónica para o seu negócio ou atividade. Os profissionais inquiridos assumem que a desmaterialização das faturas através da utilização de software de faturação eletrónica lhes trouxe poupanças efetivas, sobretudo a nível de tempo, assim com uma maior eficiência administrativa.
Efetivamente, 43% dos entrevistados utiliza uma solução de faturação eletrónica para a troca de documentos, como notas de encomenda e guias de transporte, com os clientes, e 29% para a receção de faturas de fornecedores, principalmente em formato PDF, com envio por e-mail.
Poupança de tempo
Quem tem um sistema de faturação eletrónica implementado reconhece que existe uma poupança de tempo nos processos e também a nível monetário na ordem dos 58%, 37% de maior eficiência na emissão e receção de faturas e 20% na diminuição de erros associados a este processo. Da mesma forma, a consciência ambiental é uma mais-valia apontada pelos entrevistados.
A maioria dos utilizadores de soluções de faturação eletrónica tendem a ser empresas de maior dimensão, mais conscientes das obrigações legais e que fornecem bens ou serviços ao setor público.
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