Pela primeira vez na sua história, a Amazon cobrará aos vendedores que usam os seus serviços de distribuição mais 5%, devido ao aumento da inflação e dos preços dos combustíveis.
A gigante do comércio eletrónico vai solicitar esta sobretaxa a qualquer pessoa nos Estados Unidos que venda e envie os seus produtos através da plataforma.
Medida temporária
Segundo a empresa, não se trata de uma alteração permanente, mas de uma sobretaxa temporária para o combustível e inflação, para além dos custos normais. Além disso, será suscetível a alterações, dependendo da evolução da situação.
“Em 2022 esperávamos um regresso à normalidade, à medida que as restrições associadas à Covid-19 diminuíam, em todo o mundo, mas o combustível e a inflação apresentaram mais desafios“, disse um porta-voz da Amazon à CNBC.” Ainda não é claro se estes custos inflacionários irão aumentar ou diminuir, ou quanto tempo irão persistir, por isso, em vez de uma mudança permanente de taxas, vamos empregar, pela primeira vez, uma sobretaxa de combustível e inflação. É um mecanismo amplamente utilizado em todo o mundo“.
A Amazon nota que a taxa é inferior à já cobrada por outros fornecedores de serviços de logística, como a UPS e a FedEx.