O Aldi Nord decidiu suspender, por enquanto, o desenvolvimento da sua loja online. Enquanto o Aldi Süd está a investir na expansão das suas vendas online, a empresa irmã prefere concentrar-se na digitalização dos seus principais processos.
De acordo com a FoodRetail, citando meios de comunicação social alemães LZ, o retalhista terá encerrado um departamento inteiro que até agora se dedicava ao desenvolvimento de um novo conceito de loja online em Espanha. Especificamente, o departamento encerrado estava a trabalhar num projeto-piloto para uma loja online de produtos não alimentares no mercado espanhol. A ideia inicial era lançar a nova loja online em Espanha em 2024. Esta seria a primeira loja online do Aldi Nord no estrangeiro.
É verdade que a empresa chegou a vender online em Barcelona através da Glovo, mas acabou por rescindir o acordo com a empresa de entregas por considerar que esta dificultava os seus processos e não era rentável. Contudo, o Aldi ainda vende em Lisboa através da empresa de delivery.
De acordo com a LZ, a suspensão do desenvolvimento da loja online é da responsabilidade do conselho de administração da empresa, que prefere concentrar-se em projetos que gerem lucros a curto prazo. “Nesta primeira fase de desenvolvimento, decidimos adiar o desenvolvimento da loja online e concentrarmo-nos nos processos principais na Europa“, disseram fontes do Aldi Nord à LZ. “De momento, isso é o mais importante“, afirmam.
O Aldi Nord pretende concentrar-se na implementação de novos desenvolvimentos que irão melhorar a eficiência dos seus processos, tais como o software Relex e uma nova versão do SAP Retail. “Encaramos o comércio online como parte da nossa estratégia de digitalização, mas este desenvolver-se-á quando estivermos tecnicamente preparados“.
Vendas online na Alemanha
Na Alemanha, no entanto, as vendas online de produtos não alimentares continuam graças à cooperação entre as duas empresas irmãs, Aldi Nord e Aldi Süd.
Uma empresa comum em Düsseldorf ocupa-se das operações quotidianas. Apenas a plataforma técnica em Cracóvia, que emprega 100 pessoas, é gerida a partir de Essen.
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