A Alcampo foi vítima de um ciberataque, no dia 26 de agosto, que afetou o normal funcionamento de alguns dos seus sistemas e processos.
Fontes referiram que o ataque afetou os sistemas de encomendas das lojas, o que resultou na falta de alguns produtos no abastecimento normal dos estabelecimentos, segundo o El País.
Após a descoberta do incidente, a empresa consultou vários especialistas em proteção de dados, que a orientarão na implementação das medidas técnicas, legais e operacionais necessárias. Estas incluem um sistema de contingência previsto para estas situações, que dá prioridade à continuidade dos serviços ao cliente, à compra e venda de produtos, entre outros.
Atualmente, como explicou a empresa ao referido jornal, os processos de compra e venda estão a ser assegurados com “relativa normalidade”, embora de forma mais complexa do que o habitual, depois de terem sido aplicadas “medidas técnicas e organizativas para funcionarem normalmente”.
De momento, a Alcampo não tem conhecimento de que o ciberataque tenha conduzido a uma fuga de dados pessoais de clientes ou colaboradores e a empresa já comunicou o caso à polícia.
A Alcampo não é o primeiro retalhista a sofrer um ciberataque. Em 2023, a Metro foi também vítima de um ciberataque que afetou os seus dados de desempenho financeiro. E em 2022, o Continente também sofreu um ciberataque que afetou o seu site e a aplicação Cartão Continente.