A Beiersdorf quer aumentar o lucro dos seus negócios dedicados ao consumo, para os quais anunciou um investimento entre 70 e 80 milhões de euros por ano, a partir de 2019.
Esta decisão, que também visa abordar as mudanças que esta indústria está a experimentar, terá um impacto negativo na margem do seu resultado operacional para o ano corrente. Em particular, reduzirá a sua margem de ebit para um intervalo entre 14% e 14,5%, em 2019.
A dona de marcas como Nivea, Eucerin ou La Prairie está confiante de que o crescimento das vendas dos seus negócios de consumo ficará entre 3% e 5%, apesar das condições económicas difíceis, enquanto o crescimento das vendas do negócio de adesivos Tesa será de 3% a 4%.
A fabricante alemã indicou que o investimento adicional procura gerar um crescimento lucrativo no longo prazo, em relação à tendência do mercado, além de lidar com as “mudanças disruptivas” no sector de produtos de consumo.
Neste sentido, esta nova estratégia visa aumentar a competitividade a longo prazo da Beiersdorf, acelerando a abertura de novos mercados e áreas de negócio, reforçando as categorias de cuidados com a pele, promovendo a digitalização e melhorando a produtividade, bem como o seu compromisso social e ambiental.
