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Entre 11 e 12 de dezembro decorreram, negociações europeias no Conselho de Ministros de Agricultura e Pescas (Agrifish). Evento em que Portugal foi representado pelo ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes, e pelo secretário de Estado das Pescas e do Mar, Salvador Malheiro. Durante a reunião os 27 Estados-Membros definiram as quotas de pesca para o ano de 2026.
Em comunicado o governo português afirma que as negociações tiveram resultados positivos. E destaca o bacalhau, em que o país obteve um aumento de 800 toneladas nos grandes bancos da Terra Nova no Canadá e o atum-rabilho. Feitas as contas Portugal vai beneficiar de um aumento de quota de 17%, passando assim a fixar-se nas 747 toneladas.
Relativamente às restantes espécies geridas pela Comissão Internacional para a Conservação dos Tunídeos do Atlântico (ICCAT) – espadarte, atum-patudo, atum-voador, tintureira, entre outros – os totais admissíveis de captura mantiveram-se inalterados face a 2025.
A par disso o país conseguiu reduzir de forma muito significativa o corte de 28% proposto para o linguado para um corte de 9%. O governo afirma que esta vitória traduz-se numa quota de 307 toneladas o que é superior às capturas de 237 toneladas registadas em 2024. Relativamente ao goraz, uma vez que o aumento das quotas para 2027 é de 12%, o governo vai eliminar em 2026 o corte previsto de 3% usando o mecanismo de flexibilidade interanual.
Já no que concerne ao stock de peixe-espada-preto foi possível reduzir os cortes propostos pela Comissão Europeia, ficando desde já assegurada uma transferência de 150 toneladas desta espécie de França para Portugal. Existe ainda a possibilidade de novos reforços ao longo do ano.
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