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86% dos portugueses investem em alimentação saudável, revela estudo

Os portugueses querem fazer uma alimentação saudável e sustentável e estão disponíveis a pagar mais para tê-la

Edenred alimentação saudável

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No Barómetro FOOD 2025, 86% dos portugueses revelaram que prestam cada vez mais atenção ao que colocam no prato e que estão dispostos a pagar mais por refeições equilibradas.

No estudo – lançado anualmente no âmbito da iniciativa com o mesmo nome promovida pelo Grupo Edenred e que, em Portugal, conta com o apoio da Direção-Geral de Saúde e da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto –, a saúde aparece como a principal motivação para querer comer melhor e é assinalada por 97% daqueles que estão mais atentos ao tema. Seguem-se a procura por uma maior diversidade de sabores, referida por 82% dos inquiridos, e as preocupações ambientais e animais, destacada por 63%.

No entanto, com cerca de metade dos portugueses a gastar mais de 30% do seu orçamento em alimentação, perante o aumento dos preços dos bens alimentares, 91% admitem que a primeira rúbrica a cortar é nas idas a restaurantes. O dado é confirmado pelos restaurantes, com 41% dos estabelecimentos a indicarem que sentiram uma redução de visitas nos últimos 12 meses.

Neste cenário, as empresas, enquanto entidades empregadoras, ganham uma responsabilidade acrescida: 63% dos portugueses afirmam que é muito importante para si que a sua empresa promova ativamente uma alimentação mais saudável e sustentável dos colaboradores.

 

Cartão de refeição

O cartão de refeição surge como um instrumento fundamental para assegurar uma alimentação nutritiva e de qualidade, desempenhando um papel central na promoção da saúde e bem-estar.

60% dos inquiridos reconhecem que o cartão de refeição melhora o orçamento disponível para alimentação, com 34% a admitirem mesmo que comem melhor – uma refeição mais completa e equilibrada – graças ao cartão de refeição. Aliás, 75% dos inquiridos afirmam que, se o valor de cartão duplicasse, passariam a comer melhor.

Os vales sociais de refeição não só aumentam o poder de compra dos trabalhadores, como também impulsionam o crescimento dos restaurantes e promovem a sustentabilidade dos negócios locais.

Questionados sobre os fatores que pesam na escolha de um restaurante, 64% dos inquiridos afirmam que a aceitação do cartão refeição influencia a sua decisão de irem a um restaurante. E, num contexto de redução de idas a restaurante, a aceitação do cartão de refeição assume-se como um argumento de peso, com 73% dos restaurantes a afirmarem que a aceitação do cartão de refeição é um fator de atração de clientes.

 

Restaurantes aumentam oferta de opções saudáveis

Com o foco na alimentação saudável a continuar a crescer, 74% dos portugueses consideram a oferta saudável um fator determinante na escolha do restaurante para almoçar. A procura por refeições mais equilibradas é corroborada pelos restaurantes, com 59% a referirem um aumento do interesse por parte dos clientes. Além disso, 51% dos estabelecimentos notam uma maior procura por produtos locais e 46% por refeições vegan.

Para os restaurantes, uma “oferta saudável” implica fornecer produtos frescos (84%), aumentar a utilização de vegetais (92%) e disponibilizar informação nutricional nos menus (43%).

 

Desperdício alimentar

A preocupação com o desperdício alimentar também é evidente: a quase totalidade dos inquiridos (99%) manifestou esta preocupação, sendo que 86% dos portugueses desejam saber quais os restaurantes que têm medidas contra o desperdício. As iniciativas mais apreciadas incluem a possibilidade de levar sobras (70%), a oferta de menus com porções diferentes (51%) e a reutilização de ingredientes (34%).

De acordo com o Barómetro, 89% dos restaurantes afirmam já ter implementado medidas de combate ao desperdício, sendo que 61% disponibilizam recipientes para sobras e 45% reutilizam ingredientes.

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Por Bárbara Sousa

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