O Clube de Produtores Continente (CPC) promoveu um encontro dedicado à biodiversidade, onde juntou mais de 150 convidados. O evento decorreu em Alcobaça, no dia 23 de maio, e teve como principal objetivo debater o papel fundamental do sector agroalimentar na conservação da biodiversidade.
O CPC quer, em conjunto com os seus produtores, preparar o caminho para atingir as metas estabelecidas para 2030 pela Estratégia Europeia de Biodiversidade, um plano que considera abrangente, sistémico, ambicioso e que, a longo prazo, visa proteger a natureza e reverter o processo de degradação dos ecossistemas.
Este evento do Dia da Biodiversidade, integrado no conjunto de iniciativas previstas na Declaração para a Sustentabilidade do CPC, permitiu, através de diversas sessões, a sensibilização do sector e a identificação de medidas e boas práticas para mitigar a perda de biodiversidade, que tem vindo a estar associada aos sistemas agroalimentares. Estiveram presentes os vários agentes da cadeia de valor agroalimentar: a produção nacional, com produtores membros do CPC, entidades e investigação do sector agroalimentar (CIBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, Universidade do Porto, Universidade de Évora, SGS, NBI Natural Bussiness Intelligence, Global G.A.P., S2AQUA| Laboratório Colaborativo para uma Aquacultura Sustentável e Inteligente, MARE, Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa e NATURALFA), além do retalho.
Estratégia de sustentabilidade
O Continente pretende “democratizar o acesso a um cabaz saudável e sustentável”. Para tal, desenvolveu uma estratégia de sustentabilidade assente em quatro agendas de atuação: produção sustentável, oferta responsável, ação climática e circularidade.
O CPC insere-se na agenda da produção sustentável, cujo foco é o trabalho com os produtores com vista a dinamizar a criação de redes de abastecimento mais transparentes e resilientes, contribuindo para a proteção e preservação dos ecossistemas. Com esta colaboração, pretende assim incentivar práticas agrícolas, pecuárias e aquícolas adaptadas às alterações climáticas, que fomentem a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, que promovam a regeneração dos solos e que, simultaneamente, respondam de forma segura às necessidades de uma população crescente.
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