A crise está a refletir-se no investimento, por parte das empresas alimentares espanholas, na área da investigação e desenvolvimento. Segundo o El Economista, desde 2008 que o gasto caiu 34,6%.
Em 2013, foram lançadas apenas 128 inovações. Apenas 2,3% das empresas agroalimentares espanholas apostaram no lançamento de novos produtos ou novos formatos no exercício de 2012. Percentagem ainda assim superior aos 1,8% do ano passado.
Os dados, que fazem parte do Informe Económico 2013 publicado pela Fiab – Federação espanhola da Indústria de Alimentação e Bebidas, mostram ainda que apenas 0,77% do sector inova de forma permanente.
Inovação não chega aos lineares
A Fiab e a Promarca, a associação que engloba as grandes marcas, adiantam também que um dos travões da inovação radica no facto dos produtos não chegarem aos lineares dos supermercados. Argumento ao qual a distribuição responde com a necessidade de ajustar-se ao que os consumidores procuram.
Distribuição que, por seu turno, está a converter-se no motor do I&D em Espanha nos sectores da alimentação, drogaria e perfumaria, adianta o El Economista, destacando a Mercadona com 400 novos produtos em 2013.