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8 em cada 10 consumidores já gasta mais em alimentação saudável

Foto Shutterstock

O crescimento da oferta de alimentos com atributos de saúde está ligado às novas prioridades dos compradores, com oito em cada 10 a gastar mais em alimentação saudável. Com a pandemia, a percentagem de consumidores cuja principal preocupação sobre a sua dieta tem a ver com a saúde passou de 10% para 19%.

Estas são algumas das conclusões do estudo “Saúde e sustentabilidade marcam a alimentação do futuro” da Aecoc, a associação espanhola que congrega os interesses do sector do grande consumo, e que destaca, também, o crescimento de tendências como a redução de açúcares, sal e gorduras dos produtos, das alternativas proteicas à carne e das opções dirigidas a regimes alimentares específicos, como vegan ou celíacos. O estudo destaca que as alternativas à carne crescem a um ritmo anual de 10% e que, em mercados como o do Reino Unido, um em cada quatro produtos lançados já são vegan. “Todos os distribuidores procuram diferenciar-se e posicionar-se como marcas de referência nestes segmentos”, explica Pablo Rica, responsável da área de Retail Knowledge da Aecoc.

 

Indulgência saudável

Mas o fator saúde está cada vez mais ligado ao prazer, à conveniência e à comodidade. “Falamos de indulgência ‘healthy’, porque a distribuição procura formas originais e diferenciadoras de vender estes produtos. Há que alimentar a curiosidade do consumidor, porque é isso que é pedido pelas novas gerações”, acrescenta.

O estudo recolhe dados do relatório “State of Snacking” da Mondelez, que indica que 59% dos adultos em todo o mundo e 70% dos Millennials preferem comer um snack a fazer uma refeição completa.

Transparência e sustentabilidade

Além da saúde, a inovação na alimentação inclui cada vez mais parâmetros relacionados com a sustentabilidade e a transparência. “Tal como aconteceu com as etiquetas nutricionais, veremos cada vez mais rótulos relacionados com os impactos ambientais dos produtos que compramos”, nota Natalia Marcó, responsável de desenvolvimento comercial da área de Retail Knowledge da Aecoc.

Para além disso a distribuição apoia-se em tecnologias, como o Blockchain, para que os consumidores possam conhecer a origem e percurso de todos os ingredientes dos produtos, e aposta na redução do uso de embalagens de plástico e na minimização do desperdício alimentar.

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