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77% dos portugueses concorda que a casa foi o seu santuário durante a pandemia

Foto Shutterstock

Como é a vida em casa durante uma pandemia? Esta foi a questão que inspirou o lançamento de uma nova edição do estudo “A vida em casa” da IKEA, com o objetivo de estudar a relação das pessoas com as suas casas durante o contexto de pandemia.

Num questionário lançado em 37 países, com a participação de 39.210 pessoas e a opinião de diversos especialistas, existe uma conclusão comum: a de que a casa ganhou uma maior relevância na vida das pessoas.

Quando comparado com os dados entre países, percebe-se que os portugueses foram ligeiramente menos ativos nas mudanças em casa: uma em cada três pessoas fez alterações nas suas casas, enquanto, globalmente, duas em cada cinco pessoas dedicaram tempo a esta renovação.

 

Maior impacto financeiro

Através de outro inquérito aos clientes IKEA, foi possível perceber que os portugueses apresentam escalões de rendimento inferiores e maior impacto financeiro devido à pandemia face à média global.

Também na vontade de mudar para uma casa mais confortável, mesmo que isso signifique viver mais longe do trabalho, 58% dos portugueses revela que consideraria fazer essa mudança caso tivesse hipótese, contrastando com os 47% revelados a nível global. “Para muitas pessoas, a casa era o refúgio do trabalho e do mundo exterior. A pandemia veio inverter esta sensação, levando a maioria das pessoas a reorganizar os seus espaços, mas também as atividades que faziam em casa. Este estudo IKEA permite-nos perceber que o tempo em família aumentou, houve muitas pessoas a dedicar mais tempo a atividades de lazer, para os quais antes não tinham disponibilidade e o mais interessante é perceber que a intenção de muitas dessas pessoas é que continuar a pôr em prática essas atividades e não perder hábitos que ganharam durante o confinamento. Por outro lado, é interessante perceber como a democratização no acesso a produtos funcionais, bonitos e sustentáveis para a casa é ainda mais relevante em Portugal, onde os rendimentos são mais baixos, mas a necessidade de renovar e adaptar a casa é igualmente grande”, afirma José Rodrigues, Consumer & Customer Insights Manager da IKEA Portugal.

 

Hábitos dos portugueses

Algumas das conclusões deste estudo, relativas aos hábitos dos portugueses em casa, revelam que 54% gostou de passar mais tempo com a família e 41% quer continuar a fazê-lo no futuro. 48% gostou de ter mais tempo para si e 28% quer continuar no futuro com este hábito; 21% gostou de jardinar mais e 22% quer continuar a fazê-lo no futuro.

Por outro lado, o espaço, ou a falta dele, foi outro dos focos da IKEA neste estudo. Com famílias inteiras fechadas em casa, que se transformaram em escritórios, escolas, creches e recreios, as divisões começaram a parecer mais pequenas e a valorização dos jardins/ar livre também cresceu. 32% dos portugueses gostaria de ter um espaço para praticar hobbies, 46% um jardim privado ou um espaço ao ar livre e 31% um espaço próprio de estudo/ trabalho em casa.

O estudo “A vida em casa” da IKEA permite compreender como o paradigma das casas mudou em tão pouco tempo e os dados levam-nos a concluir que a maioria das pessoas aproveitou este tempo em casa, não só para recuperar velhos hábitos, como para iniciar novas atividades de lazer, mas também para remodelar os seus lares de forma a poderem viver este espaço ao máximo e da melhor forma possível.

Leia mais sobre o modo como a relação dos portugueses com a casa evoluiu em 2020, na edição 66 da Grande Consumo.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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