68% dos portugueses inquiridos acredita que a IA levará à redução dos postos de trabalho, revelam os resultados do Observador Inteligência Artificial 2023, um estudo conduzido pelo Cetelem, marca comercial do BNP Paribas Personal Finance.
Esta opinião levou a que 80% dos inquiridos referisse que se informaram ou se tencionam informar sobre o impacto da Inteligência Artificial no seu trabalho. Neste grupo, são os homens e os mais jovens (até aos 34 anos) quem mais procuraram encontrar respostas sobre as potenciais alterações que a IA terá na sua função.
Formações em Inteligência Artificial
A importância do conhecimento das novas tecnologias é reconhecida pelos inquiridos, uma vez que se verifica que a larga maioria (75%) tem interesse em formações na área, tendo intenção de procurar – ou já procurado – informações sobre as que estão disponíveis.
A questão do UpSkilling e do Reskilling não é, de resto, estranha à grande maioria das grandes empresas, que com a necessidade de reter talento têm apostado em processos internos de requalificação dos seus colaboradores. Nesta linha de pensamento, o estudo mostra que 80% dos inquiridos perceciona que serão, precisamente, as empresas privadas as primeiras a adotar novas ferramentas de Inteligência Artificial.
No que diz respeito às áreas de atividade onde a mesma é tida como sendo um recurso útil, os inquiridos apontam as das telecomunicações (67%), a Indústria (63%) e as Atividades Financeiras (55%).
Por fim, parece não haver dúvidas em relação à importância que as ferramentas de IA irão assumir na sociedade, com 74% a defender que estas estarão em todos os domínios em poucos anos.