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60% considera as marcas próprias tão boas como as marcas de fabricante

Cerca de 60% dos compradores acredita que os produtos de marca própria são tão bons como os das marcas de fabricante no que diz respeito à qualidade, inovação, sustentabilidade e confiança, revela um novo estudo da IRI.

Aliás, um quarto dos compradores acredita que as marcas da distribuição são ainda melhores do que as marcas de fabricante em termos de entrega destas qualidades, uma mudança significativa em relação aos períodos anteriores.

 

Quota de mercado

O relatório FMCG Demand Signals concluiu que a marca própria representa agora 36% das vendas totais em valor da Fast Moving Consumer Goods (FMCG) na Europa, ou seja, cerca de 216 mil milhões de euros, acima dos 34% do início deste ano.

O estudo analisou mais de dois mil segmentos de produtos e mais de 100 milhões de SKUs nos Estados Unidos da América e em vários dos maiores mercados asiáticos e europeus, incluindo França, Itália, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Holanda.

Em Espanha, a quota da MDD subiu até aos 47%, enquanto na Alemanha e na Holanda está nos 39%. A Alemanha e o Reino Unido têm o maior mercado de marca própria, em termos de valor.

 

Efeito da inflação

O relatório detalha como menos promoções, por parte dos retalhistas, no pós-pandemia abriu caminho a um regresso direcionado “every day low prices” num cabaz de 150 produtos, para ajudar a mitigar o impacto da inflação nos preços dos alimentos. Os retalhistas estão a tentar gerir o este impactp otimizando a gama, tamanhos das embalagens e posicionamentos de preço, mas as estratégias diferem consoante a categoria e níveis de valor, e um dos maiores beneficiários foram as marcas próprias.

As marcas próprias tradicionalmente oferecem preços mais baixos aos compradores“, comenta Ananda Roy, global SVPde strategic growth insights na IRI. “Mas estes não são sustentáveis e os aumentos de preços inflacionistas têm sido maiores do que nas marcas de fabricante. No entanto, isso não tem atenuado a procura, especialmente nos segmentos da alimentação e cuidados domésticos e pessoais“.

A IRI antecipa que uma guerra de preços é cada vez mais provável, no início de 2023, e, posteriormente, à medida que as perspetivas para a procura de FMCG continuam pouco animadoras.

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