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57% dos consumidores querem mais formação financeira

Os consumidores querem mais ferramentas para fazerem valer os seus direitos. Uma necessidade identificada no último inquérito sobre literacia financeira, realizado pelo Cetelem, com 57% a assumir que a formação neste domínio é importante para o dia-a-dia.

Na visão dos portugueses, a formação financeira deve ser proporcionada não apenas pelo Banco de Portugal e os media, mas também nas escolas e pela banca. 22% dos inquiridos consideram mesmo que estas últimas entidades têm as capacidades necessárias para fazê-lo e, assim, promover um consumo mais consciente e responsável.

Refira-se que a gestão orçamental é a matéria em que os portugueses consideram precisar de mais informação, com 21% das respostas a consolidar esta afirmação. Por outro lado, para 64% dos pais, a formação financeira é um assunto prioritário na educação dos filhos, devendo a literacia financeira começar nas crianças e acompanhá-las ao longo de toda a vida, prevenindo, deste modo, decisões pouco informadas.

O país parece estar a renascer de uma crise económica que tirou a confiança aos consumidores e alertou para problemas financeiros resultantes de um ambiente de euforia. Neste contexto, os consumidores querem estar cada vez melhor preparados para que possam exigir mais a todos os que prestam serviços de cariz comercial, um desafio a que todas as empresas têm de responder.

Embora se verifique que é necessário melhorar os conhecimentos em matérias de literacia financeira, ainda assim, 83% dos portugueses afirmam que têm por hábito controlar o seu orçamento familiar e 50% assegura poupar, seja de forma regular ou pontual.

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