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48% das empresas em Portugal prevê recrutar mais em 2019

De acordo com o estudo “Total Compensation Portugal 2018”, realizado pela Mercer Jason Associates, o número de empresas que preveem contratar novos colaboradores continua a subir.

Com uma amostra que atingiu um número recorde de organizações analisadas no estudo, mantém-se a tendência dos últimos três anos no que se refere à intenção de recrutar mais colaboradores por parte das empresas participantes. A percentagem aumentou de 41%, em 2017, para 53%, em 2018, tratando-se de um aumento expressivo em relação ao ano passado, cerca de 12%. A previsão para 2019 aponta para um ligeiro decréscimo, com 48% de empresas a demonstrarem intenção de recrutar mais pessoas.

Ainda assim, a tendência de recrutamento mantém-se elevada. Por outro lado, 45% das organizações afirmam que irão manter o número de colaboradores e 2% prevê a redução do seu número, em 2018 e 2019.

Segundo Tiago Borges, responsável da área de Rewards da Mercer Jason Associates, “em 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) real cresceu 2,7%. Em 2018, as estimativas apontam para uma ligeira redução no crescimento, prevendo-se, para 2019, uma estabilização nos 2% do crescimento económico em Portugal. Este comportamento da economia tem contribuído para as melhorias verificadas na intenção de contratação de colaboradores por parte das organizações, o que tende a refletir-se na descida da taxa de desemprego de 9%, em 2017, para 7,7%, em 2018, com uma previsão de 6,8% para o próximo ano. No que diz respeito aos incrementos salariais por níveis funcionais, em Portugal, estes são influenciados por diversos fatores, sendo que as funções de maior nível de responsabilidade têm sido as mais penalizadas em fases de contração da economia, mas sendo também as que mais recuperam mais rapidamente em períodos de crescimento económico”. 

Segundo o “Total Compensation 2018”, cerca de 85% das empresas que participaram no estudo realizam a sua revisão salarial uma vez por ano. Desta percentagem, 35% elege o mês de março para a revisão, seguido de 22% que opta pelo mês de abril e 17% por janeiro.

No período das revisões salariais, a percentagem de incremento atribuída aos colaboradores é determinada por um conjunto de fatores que influenciam diretamente o valor disponibilizado para esse fim.

A maioria das empresas participantes no estudo (94%) concede um plano médico aos seus colaboradores. O seguro de saúde para os colaboradores é muito frequentemente extensível aos familiares (registado em 64% dos inquiridos), considerando o cônjugue e filhos e incluindo coberturas de hospitalização, parto, medicamentos, assistência ambulatória, estomatologia, próteses e ortóteses.

Na maioria das organizações, o custo para o colaborador é totalmente suportado pela empresa (71%). No entanto, para a extensão do benefício a cônjuges e filhos, é mais frequente existir uma comparticipação do colaborador caso o mesmo a deseje.

53% da amostra atribui seguro de acidentes pessoais que inclui cobertura de assistência médica fora do país, roubo de bagagem, sinistros graves, catástrofes naturais, entre outros, sendo que, para a maioria dessas empresas, o capital seguro é variável, tendo maioritariamente como referência o salário base (83% das observações). Quanto ao seguro de vida, 72% das empresas concedem-no aos seus colaboradores. 

Através deste estudo, foi possível apurar que o valor médio de subsídio de refeição, atribuído a cada colaborador, se situa nos 171 euros/mês.

47% das empresas participantes no estudo (mais 17% que 2017) referem que concederam empréstimos/ adiantamentos aos colaboradores. 

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