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30% da produção nacional de arroz pode estar em risco

O concelho de Alcácer do Sal representa 30% da produção nacional de arroz, mas os produtores receiam pela cultura deste ano, caso a seca se prolongue.

Situado na bacia hidrográfica do Sado, a mais afetada pela seca extrema que o país atravessa, os produtores de arroz de Alcácer do Sal temem não poder cultivar em 2018, depois de no ano passado já terem reduzido 20% a 30% da área semeada. 

Um dos motivos de preocupação é a quantidade de água armazenada nas barragens de Pego do Altar e Vale do Gaio, que é maioritariamente usada por produtores de arroz. Por este motivo, recentemente, o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, recebeu o presidente da autarquia, Vítor Proença, e a Associação de Regantes, Associação de Agricultores, Aparroz e Soprasado para discutir o tema da seca.

A barragem de Vale do Gaio só dispõe de 12% de água e a barragem do Pego do Altar de 9%. “Esta situação de seca severa põe em causa também outras culturas, tais como pastagens, pinhal e montado”, salienta fonte da autarquia.

O ministro da Agricultura comprometeu-se a explorar todos os mecanismos que o Estado prevê e permite em situações de seca severa e que não passam por decisões da União Europeia.

Com uma produção média anual de seis toneladas por hectare, o cultivo do arroz é uma das principais atividades económicas de Alcácer do Sal. Caso a produção de arroz não avance em 2018, o concelho estima que os prejuízos atinjam cerca de 12 mil milhões de euros.

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