O estudo TGI da Marktest quantifica, na vaga global de 2020, em dois milhões e 688 mil o número de indivíduos que referem ter comprado chocolates ou bombons em caixas. nos últimos 12 meses, o que representa 31,4% dos residentes em Portugal Continental com 15 e mais anos.
Isso significa que, em cada três portugueses, perto de um refere comprar estes produtos.
Este hábito é mais frequente junto das mulheres e dos indivíduos dos 45 aos 54 anos, sendo os mais jovens os que se mostram mais distantes do valor médio.
Aumento do consumo per capita
Ainda que não se possa falar de um aumento transversal, o consumo de chocolate tem aumentado em Portugal, pese embora o facto de ainda não acompanhar o consumo per capita de outros mercados europeus. A pandemia acabou por contribuir para essa evolução, uma vez que, em momento mais complexos, o consumidor tende a procurar a satisfação em produtos de conforto, como é o caso do chocolate.
“O aumento do consumo de chocolate para culinária e do chocolate preto tem funcionado, também, como um complemento interessante“, considera Manuela Tavares, CEO da Imperial, numa entrevista dada à Grande Consumo. “Haverá, ainda, contudo, um longo caminho a percorrer e que poderá, e deverá, passar, também, pela redução do IVA deste tipo de produtos, como na nossa vizinha Espanha.Tendo os consumidores portugueses uma capacidade de compra abaixo da média europeia, esta redução – com um imediato impacto no preço final do produto – contribuiria, sem dúvida, para o aumento do consumo per capita“.