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2024 foi o melhor ano de sempre em vendas nas lojas dos centros comerciais

2024 foi um ano com resultados recorde de vendas nas lojas dos centros comerciais. Dados de um estudo da REDUNIQ Insights desenvolvido para a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), sobre as vendas com meios de pagamento eletrónico, indicam que a faturação aumentou 7% em comparação com 2023, foi superior 14% em relação a 2022 e cresceu 31% face a 2019, ou seja, ao período pré-pandemia.

O número de transações subiu, igualmente, 7% em relação a 2023 e foi superior aos anos anteriores, o que significa que os resultados estão também sustentados num maior número de visitantes e não apenas no valor das compras efetuadas.

 

Destaques

A maior percentagem de vendas verificou-se no quarto trimestre, com o indicador do gasto médio por cliente a aumentar em todos os meses deste período, face a 2023, o que acontece pela primeira vez.

Dezembro foi o melhor mês de faturação, com cada compra a registar um valor médio de 40,97 euros, enquanto a nível global o valor médio de cada transação foi de 33,80 euros.

O estudo indica também que 23 de dezembro foi o melhor dia do ano, seguido dos dias 21 e 22 do mesmo mês e de 30 e 29 de novembro (período da Black Friday).

Os fins de semana representaram 35% das vendas, ao longo do ano. O domingo foi o segundo melhor dia de toda a semana, alcançando 16% do total da faturação, só superado pelo sábado, que representa 19%.

O período pós-laboral (a partir das 18 horas) também manteve um peso muito relevante, com 38% do total de transações a ocorrer neste período.

Um outro dado a reter deste estudo revela que os turistas representaram 12% do total da faturação.

 

Sectores

Numa análise aos diversos sectores, a restauração registou um crescimento expressivo de 11% na faturação, em relação a 2023, e de 9% no número de transações, reforçando o aumento da procura que se tem verificado por este serviço nos centros comerciais.

A moda manteve-se como o segmento com maior peso no total da faturação (36%), seguida dos supermercados (23%) e do sector dos eletrodomésticos e tecnologia (11%).

 

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Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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