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Wi-fi dominará nas máquinas de lavar a roupa e nos frigoríficos

O estudo “World Home Appliance Market” da Futuresource Consulting apurou que as vendas de frigoríficos e de máquinas de lavar a roupa conectadas mais do que duplicaram em 2017 e que devem representar mais de metade do mercado global até 2021.

O Wi-fi dominou no mercado de aparelhos inteligentes graças à sua capacidade de devolver dados aos fabricantes, o que, a longo prazo, lhes oferece a oportunidade de se tornarem fornecedores de serviços. “A conectividade wi-fi sem fios não só permite que os aparelhos sejam monitorizados, controlados ou atualizados remotamente, mas a riqueza de dados do consumidor que podem ser recolhidos é um dos principais aliciantes para os fornecedores de aparelhos. Abre a porta para que os principais operadores realinhem os seus negócios de fabricantes para fornecedores de serviços“, afirma Filipe Oliveira, analista na Futuresource Consulting.

No entanto, o relatório descobriu que, embora a conectividade fosse amplamente adotada, os assistentes pessoais de voz (VPAs) ainda não tiveram impacto nas categorias de máquinas de lavar a roupa e frigoríficos da mesma maneira que em outras áreas da “smart house”. “Embora a voz não seja um fator determinante nos aparelhos, a inteligência artificial definitivamente é“, explica Filipe Oliveira. “Dispositivos que aprendem e se adaptam aos perfis de cada família, que ajustam o seu consumo para economizar custos e energia e que gerem consumíveis atraem os consumidores. Os fabricantes que se movem mais rapidamente para integrar a intelig~encia artificial e que conseguem fazê-lo de forma económica terão a vantagem“.

A lavagem da roupa é, atualmente, é um mercado de 40,8 mil milhões de euros e o frio vale 40,5 mil milhões de euros. No final de 2017, contabilizavam-se 256 milhões de aparelhos vendidos de ambas as categorias. Este número deverá atingir 290 milhões em 2021.

O valor está a crescer mais rápido que o volume, como resultado de um aumento moderado dos preços unitários. “A pressão causada pela escalada dos custos de produção é uma das razões pelas quais os preços médios aumentaram em 2017 – o primeiro aumento desde 2014“, acrescenta Filipe  Oliveira. “Outro fator é o apetite do consumidor por aparelhos de posicionamento mais alto. Esta tendência para a premiumização é evidente na procura por máquinas de lavar roupa de alta capacidade, combinados multi-porta, designs elegantes e também aparelhos inteligentes“.

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