Em novembro, o índice de volume de negócios no comércio a retalho registou uma variação homóloga de 4,8%, o ritmo mais elevado desde julho deste ano. Em termos homólogos, tanto o emprego como as remunerações registaram uma desaceleração ligeira face a outubro.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que tanto o agrupamento de produtos alimentares e de produtos não alimentares “apresentaram acelerações, de 2,6 pontos percentuais e de 3,5 pontos percentuais, respetivamente, para variações homólogas de 4,8% e 4,7%, pela mesma ordem“. Em termos mensais, o volume de negócios no comércio a retalho aumentou 3,9%.
O INE publicou ainda dados relativos ao emprego no comércio a retalho, remunerações e horas trabalhadas neste sector. Assim, no que diz respeito ao emprego, em novembro, em termos homólogos, registou uma variação de 3,5%, o que fica ligeiramente abaixo do registado no mês anterior (3,6%). As remunerações seguiram igual tendência e em novembro registaram uma variação homóloga de 4,7%, quando, em outubro, tinham registado uma variação homóloga de 5%.
O índice de horas trabalhadas, ajustado de efeitos de calendário, cresceu 0,1% em novembro face ao mesmo mês de 2016.