O Grupo STEF anuncia um volume de negócios de 1.217 milhões de euros no terceiro trimestre de 2024, ou seja, um aumento de 10% (+4,4% numa base comparável).
Em França, os volumes movimentados pela atividade de produtos frescos continuam a ser afetados pelo fraco consumo alimentar. No entanto, a atividade está a beneficiar dos efeitos positivos de várias extensões de plataformas (Lille, Annemasse e Brive-la-Gaillarde).
“Num mercado que continua a ser altamente competitivo, a dinâmica da atividade hipermercados é sustentada pelo seu posicionamento reconhecido e pelo arranque de três novos contratos“, refere a especialista em transporte e logística de produtos alimentares sob temperatura controlada.
A atividade Food Service mantém uma boa dinâmica, embora o impacto esperado dos Jogos Olímpicos e Jogos Paralímpicos de Paris 2024 no crescimento “não se tenha concretizado“. A atividade produtos congelados registou um aumento da taxa de ocupação nos seus armazéns em comparação com o terceiro trimestre de 2023, embora enfrente uma dinâmica de mercado difícil que afeta a atividade de transporte associada.
Bom desempenho nos mercados europeus
Espanha regista um bom desempenho graças ao seu desenvolvimento comercial sustentado junto dos clientes, nomeadamente no mercado intermédio.
Itália continua a registar uma dinâmica de desenvolvimento em todas as suas atividades, com especial enfase no sector dos produtos congelados.
O Reino Unido é impulsionado pelo seu crescimento orgânico e por um efeito cambial favorável.
A Bélgica regista um bom crescimento, impulsionado pelo arranque da sua unidade de Tubize, perto de Bruxelas.
Portugal reforçou o forte crescimento do seu volume de negócios graças ao alargamento da sua carteira de clientes, nomeadamente na atividade Food Service.
Os Países Baixos, fortemente afetados pela redução dos fluxos internacionais, continuam a integrar as empresas recentemente adquiridas sob a marca STEF.
Diminuição do consumo
O Grupo STEF opera num contexto de incerteza: “a inflação e o abrandamento económico, ambos observados na maioria dos países em que o Grupo opera, resultam numa diminuição do consumo e da procura de transporte associado às compras de bens de consumo“, afirma em comunicado.
O transporte rodoviário de produtos sob temperatura controlada é sensível a esta conjuntura económica e as empresas do sector “têm de fazer face a uma persistente falta de estabilidade, tendo que fazer face a aumentos repetidos dos custos num contexto de contração da atividade“.
Para o último trimestre do ano, o Grupo STEF permanecerá atento à evolução dos diferentes indicadores económicos em todos os países em que opera. Estará particularmente atento à evolução da carga fiscal em França e às suas consequências.
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