De acordo com as primeiras análises das empresas de retalho, durante os dias de Ação de Graças e Black Friday, as vendas online nos Estados Unidos aumentaram para níveis recorde, até aos 7,9 mil milhões de dólares (6,67 mil milhões de euros), em parte graças ao aumento das compras através de dispositivos móveis, avançando o que parece ser uma promissora campanha de Natal.
“Em princípio, tudo aponta para que as vendas online tenham tido fortes aumentos em detrimento dos estabelecimentos tradicionais“, diz a Link Securities, que destaca “o progresso que estes últimos fizeram neste campo para concorrer com gigantes como Amazon ou Alibaba“. De facto, o investimento e o esforço inovador por parte dos retalhistas tradicionais para melhorar os seus sites e reforçar as entregas foram confirmados.
De acordo com analistas, televisores, brinquedos, portáteis e consolas – particularmente a PlayStation 4 – estavam entre os itens com mais desconto e mais vendidos. Segundo a empresa de marketing Criteo, 40% dos pedidos online foram feitos através de smartphones, em comparação com 29% no ano passado.
A NFR já estimou que apenas as operações online cresceram 15% na quinta-feira do Dia de Ação de Graças, 16,4% na Black Friday e 16,5% durante a Cyber Monday.
Por sua vez, a ADI (Adobe Digital Insight) já lançou alguns números que mostram que esta edição foi melhor do que o esperado, pelo menos em vendas online. De acordo com a ADI, no Dia de Ação de Graças e Black Friday, as vendas online cresceram 17,9%, em comparação com os 15% estimados.
As previsões da NFR sugerem que os gastos deste ano aumentarão entre 3,6% e 4% durante o período de Natal, melhorando a média dos últimos cinco anos, de 3,5%. O grande protagonista da campanha será novamente o negócio online. A ADI espera um aumento nas vendas online de 13,8%, contra um aumento de 3,8% nas vendas totais.
