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Vendas de telemóveis de maior dimensão e mais caros crescem em Portugal

Os portugueses estão a comprar telemóveis de maior dimensão e de maior valor, segundo dados da GfK relativos ao primeiro trimestre de 2018. Repete-se, assim, a tendência registada no ano passado, caracterizada pelo crescimento do preço médio dos telemóveis adquiridos, impulsionado pela escolha de ecrãs maiores.

Nos primeiros três meses do ano, o preço médio dos smartphones subiu 16% face a idêntico período do ano passado. Esta preferência dos consumidores portugueses por smartphones premium contribuiu, conjuntamente com os aparelhos utilizáveis no corpo (wearables), para que a categoria de telecomunicações tivesse registado um aumento assinalável de 19,8% em valor, comparativamente ao mesmo período do ano anterior., atingindo os 231 milhões de euros.

Em linha com a maior propensão à compra em Portugal, registou-se um forte crescimento na aquisição de bens tecnológicos de consumo no primeiro trimestre do ano, mais 8,7%, correspondendo a uma faturação de 664 milhões de euros.

Embora a categoria eletrónica de consumo tenha registado um ligeiro decréscimo de cerca de 0,5%, para os 83 milhões de euros, quando se compara os dois trimestres, os televisores têm mantido uma tendência de crescimento. O mesmo acontece com os Backing Mini Speakers e os Sound Bars, igualmente positivos.

Já nos grandes eletrodomésticos, as aquisições cresceram 9,2% no primeiro trimestre, quando comparado com o período homólogo do ano passado, com os eletrodomésticos encastráveis a continuarem a ganhar quota de mercado, impulsionados pelo bom momento do mercado imobiliário. Para o “upgrade” dos lares tem contribuído também o bom crescimento registado nas compras de secadores de roupa. Globalmente, esta categoria faturou 131 milhões de euros.

As compras de pequenos eletrodomésticos, por seu turno, cresceram 8,3%, para os 66 milhões de euros. Os aspiradores têm sido o principal motor deste crescimento. O aumento das vendas no cuidado pessoal tem beneficiado, por sua vez, com as compras de equipamentos para o cuidado dental e em secadores de cabelo. Os

produtos de equipamento de escritório também estão num bom momento, com uma evolução de 3,7% para os 27 milhões de euros. Em contrapartida, as tecnologias da informação contraíram 0,9%, com as vendas a atingirem os 117 milhões de euros. Mas a maior perda foi mesmo protagonizada pela fotografia, que, comparativamente ao primeiro trimestre de 2017, perdeu 5,7% das vendas, não ultrapassando os 10 milhões de euros de faturação.

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