Oiça este artigo aqui:
A AB InBev aumentou as vendas do segundo trimestre em 2,7%, para 15,3 mil milhões de dólares (14 mil milhões de euros), em comparação com o segundo trimestre de 2023. O lucro operacional aumentou 10,2%, para 5,3 mil milhões de dólares (5 mil milhões de euros), apesar de as vendas de cerveja terem caído 1,3%.
No segundo trimestre, os volumes totais diminuíram 0,8%, com os volumes de cerveja própria a caírem 1,3% e os volumes de não cerveja a subirem 3,4%.
“O nosso impulso global continuou neste trimestre“, disse o presidente executivo da AB InBev, Michel Doukeris, acrescentando que planeiam “continuar focados na execução consistente da estratégia da empresa“.
As cervejas sem álcool continuam a crescer, informa ainda a empresa. As suas vendas aumentaram 20%, com uma medalha de ouro para a Corona Cero: o parceiro oficial dos Jogos Olímpicos que registou um crescimento de três dígitos e está presente em 40 mercados.
China
A AB InBev está a debater-se especialmente com a China, onde as receitas caíram 15,2% e os volumes caíram 10,4%, uma vez que a economia abrandou e as condições climatéricas foram particularmente desfavoráveis.
Nos Estados Unidos, a quota de mercado da AB InBev mantém-se estável: a sua marca de topo, Bud Light, ainda não conseguiu digerir totalmente os boicotes dos norte-americanos conservadores, mas as marcas Michelob Ultra e Busch Lite estão a crescer bem.
A cervejeira registou bons resultados no Brasil, na Colômbia e no México. Na Europa, a AB InBev afirmou ter superado o fraco mercado com um ligeiro crescimento do volume.