A Temu abriu as portas do seu marketplace aos comerciantes europeus, que serão responsáveis pela sua gama de produtos, gestão de stocks e expedição dos produtos vendidos. A Temu determina os preços dos produtos para o consumidor.
Tendo crescido rapidamente com um modelo de consignação, a Temu anunciou também um modelo “local-to-local” no início deste ano. Neste modelo alternativo, os parceiros de vendas tratam eles próprios da expedição dos produtos.
O novo modelo oferece aos retalhistas internacionais a oportunidade de capitalizar a popularidade local da Temu. Segundo o seu proprietário, a PDD Holdings, o marketplace oferece oportunidades de entrega mais rápida aos consumidores ocidentais e a inclusão de artigos de maiores dimensões nas suas prateleiras virtuais.
A Temu lançou o novo modelo de marketplace esta primavera nos Estados Unidos, onde atualmente uma parte significativa das encomendas da Temu é enviada localmente.
Recentemente, a Temu tornou-se “oficialmente aberta ao registo de empresas com entidades da UE, incluindo as sediadas na Alemanha, França, Itália, Espanha, Reino Unido e Países Baixos”, de acordo com Zixia Yi, gestora de aquisição de vendedores, no LinkedIn. A mesma reporta “notícias interessantes para os vendedores da UE”.
Para atrair os comerciantes, a Temu não cobra atualmente quaisquer taxas de base ou comissões de venda. Os vendedores podem mesmo anunciar na plataforma gratuitamente. Ainda não se sabe quanto tempo durará este período introdutório.
Temu na Europa
A Temu, ativa na Europa apenas desde a primavera do ano passado, ganhou rapidamente popularidade no continente. No espaço de um ano após a sua introdução, um em cada três alemães, por exemplo, já comprou algo na plataforma.
Esta primavera, a Comissão Europeia acrescentou Temu à lista VLOP (Very Large Online Platforms), obrigando-o assim a cumprir regras rigorosas ao abrigo da Lei dos Serviços Digitais.
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