Ted Baker
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Ted Baker encerra a sua atividade nos Estados Unidos da América

A Ted Baker, empresa britânica controlada pelo Authentic Brands Group, encerrou 31 lojas e o seu comércio eletrónico no mercado norte-americano. O ajustamento afeta igualmente as suas lojas canadianas, com o encerramento de nove lojas, segundo a Drapers.

No mês passado, depois de ter declarado falência em março, a empresa anunciou o encerramento de 15 das suas 46 lojas no Reino Unido, afetando 245 colaboradores. Em abril, a empresa encerrou 11 lojas  em Liverpool, Cambridge e Nottingham, entre outras cidades, afetando 120 postos de trabalho.

A 19 de março, a empresa de reestruturação Teneo foi nomeada administradora da No Ordinary Designer Label, que comercializa sob a marca Ted Baker no Reino Unido. A marca é propriedade do Authentic Brands Group, que terminou a sua relação com a empresa holandesa Aarc 29 de janeiro, que detinha e operava as lojas de retalho e a plataforma de comércio eletrónico da Ted Baker no Reino Unido e na Europa.

 

Possível aquisição da atividade europeia

As empresas britânicas Frasers e Next contactaram a Teneo Advisory, o atual administrador da empresa, para explorar uma possível aquisição da atividade europeia da Ted Baker. Ambas as empresas manifestaram interesse em adquirir parte ou a totalidade da atividade da empresa britânica e dispõem agora de seis semanas para apresentar uma proposta formal de compra.

Segundo a empresa, o pedido de falência anunciado em março deve-se à má gestão da empresa holandesa Aarc Group na sua posição de parceiro operacional para a gestão da atividade britânica e europeia da Ted Baker, reporta a Modaes.

O grupo americano Authentic Brands, especializado na gestão de marcas sem ativos, fechou em outubro de 2022 a compra da Ted Baker, num negócio avaliado em 211 milhões de libras, depois desta ter começado a procurar um comprador, em abril desse ano, após o colapso da sua atividade na sequência da pandemia.

A Ted Baker estava a tentar recuperar a confiança dos investidores, depois do antigo presidente executivo, Ray Kelvin, ter saído, em 2019, na sequência de alegações de má conduta, que negou.

 

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