in

Supermercado brasileiro adota criptomoedas como meio de pagamento

Shibata criptomoedas

Um supermercado Shibata, no estado brasileiro de São Paulo, está a aceitar criptomoedas como opção de pagamento para compras.

A moeda digital WiBX, criada pela startup local Wiboo, está a ser utilizada na loja de São José dos Campos como parte de um projeto-piloto que poderá ser expandido a todas as 27 lojas da insígnia.

 

WiBX

A Wiboo criou espaços interativos para os clientes Shibata aprenderem sobre a criptomoeda brasileira.

Ao descarregar a aplicação WiBX e criar uma carteira, os utilizadores podem ganhar ativos digitais para compras ou receber de volta o dinheiro.

Ao partilhar o link da aplicação para os amigos se registarem, ou fazendo compras com a moeda, os utilizadores também podem receber bónus que são convertidos em WiBX. Atualmente, um WiBX é equivalente a 0,045 reais (0,009 euros).

Nas prateleiras do supermercado, os consumidores podem ver preços tanto em reais como na criptomoeda.

Os pagamentos WiBX na Shibata são feitos através de um código QR gerado no ecrã do computador da caixa, permitindo o pagamento instantâneo pelo cliente através do seu smartphone. Isto é possível porque a criptomoeda está integrada no sistema de pagamento da Shibata.

 

Parceria

O Grupo Shibata investiu cerca de 2,9 milhões de euros para se tornar um parceiro na Wiboo, recursos que serão usados para expandir operações, contratar novos funcionários, estruturar processos de negócio e melhorar a plataforma.

O diretor comercial e de marketing do Grupo Shibata, Eric Shibata, disse à UOL que a maioria dos clientes que usam a WiBX têm entre 25 e 45 anos.

Por seu turno, o diretor executivo e fundador da Wiboo, Pedro Alexandre dos Santos, revelou que a startup entraria em breve em parceria com outras três cadeias de supermercados, sem revelar os seus nomes.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

Beiersdorf

Vendas da Beiersdorf crescem acima das expectativas

Cosmética

Fabricantes europeus de cosméticos enfrentam crise de abastecimento face à escassez de recursos da Ucrânia