A Sonae e os seus negócios avançam para a neutralidade carbónica 10 anos antes da meta definida pela União Europeia. Para tal, o grupo já se encontra a trabalhar na redução de 54% das emissões próprias, ainda nesta década.
A Sonae terá as suas operações neutras em carbono já em 2040. De acordo com o grupo português, “a decisão surge num contexto pandémico que expõe os impactos que uma forte crise mundial tem em toda a sociedade. “Num mundo cada vez mais instável, onde os limites que asseguram o funcionamento do planeta estão gravemente ameaçados, a Sonae tem a ambição de contribuir para a resolução dos desafios ambientais mais urgentes da atualidade. Nesse sentido, mesmo estando a passar por uma das fases mais críticas desta pandemia, temos o dever de continuar a lutar pelo futuro coletivo. Por isso, assumimos o compromisso de antecipar em 10 anos o desígnio da neutralidade carbónica porque, infelizmente, o planeta não pode esperar mais. Este compromisso com a sustentabilidade implica uma transformação estrutural na forma de gerir as empresas, que terá impacto nos colaboradores, clientes, parceiros e demais stakeholders. No entanto, acredito que a descarbonização da economia deve ser vista pelas empresas como uma oportunidade de desenvolvimento, pois abre novos caminhos de crescimento com benefícios para todos a longo prazo”, afirma Cláudia Azevedo, CEO da Sonae.
Meta da neutralidade carbónica
A meta da neutralidade carbónica em 2050 foi definida pela União Europeia e subscrita por Portugal, através do Roteiro para a Neutralidade Carbónica (RNC2050), além de estar em linha com o Acordo de Paris, no qual os Estados subscritores se comprometeram a tomar ações concretas para limitar o aumento médio da temperatura mundial em 1,5ºC e, assim, preservar a viabilidade do planeta.
Para tal, a Sonae tem em curso um conjunto alargado de medidas de transformação, onde se incluem, o recurso a energias de fonte renovável em todas as operações, a eletrificação das frotas e das operações logísticas e e- commerce, a compensação carbónica no caso das emissões não evitáveis, entre outras.
A decisão de atingir a neutralidade carbónica em 2040 enquadra-se na política de sustentabilidade da Sonae, nomeadamente no eixo de ação “CO2 e alterações climáticas”.