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Se hoje vir menos notícias, não estranhe

Portugal é dos países da União Europeia em que, per capita, menos apoios há para a comunicação social. Tal é destacado pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas, Luís Simões. Os jornalistas estão esta quinta-feira, dia 14 de março, em greve contra os baixos salários, a precariedade e a degradação das condições de trabalho. Há mais de 40 anos que não havia uma greve geral no sector. A Grande Consumo, em solidariedade com os muitos colegas em situação precária, adere à iniciativa.

Os profissionais exigem aumentos salariais superiores à inflação, garantia de um salário digno à entrada na profissão e progressão na carreira, pagamento de complementos por trabalho por turnos e isenção de horário, pagamento por horas extraordinárias, trabalho noturno e em fins de semana e feriados, o cumprimento escrupuloso do Código de Trabalho e do Contrato Coletivo de Trabalho, condições humanas e materiais para o exercício da profissão, a justa remuneração a quem cumpre estágio obrigatório e a sustentabilidade financeira do jornalismo.

O Sindicato dos Jornalistas considera lamentável que, nos 50 anos do 25 de abril, um “pilar fundamental da Democracia esteja tão ameaçado” e que o jornalismo precário “não é jornalismo livre”.

“Um jornalista que não consegue pagar as contas ou ter um mínimo de estabilidade no emprego é um jornalista condicionado no exercício do seu trabalho”, diz o Sindicato dos Jornalistas. “Há um momento em que temos de fincar o pé. Esse momento chegou. É aqui e agora. A 14 de março, paramos”.

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