No primeiro trimestre, e face ao período homólogo, o Portal da Queixa registou um aumento na ordem dos 51% do número de reclamações relacionadas com o comércio eletrónico. Um aumento significativo que a plataforma relaciona com o aumento na utilização da Internet pelos portugueses para realização das suas compras. “Hoje em dia, a Internet é uma das ferramentas mais utilizadas pelos portugueses, consequentemente, as experiências de consumo online aumentaram e, inevitavelmente, as reclamações também. No primeiro trimestre de 2018, registámos um aumento de 51% do número de reclamações relativas às compras online”, destaca Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa.
No entanto, o aumento das reclamações recebidas durante o período referido abrange diferentes sectores de atividade, nomeadamente, comércio eletrónico, correio postal e expresso, comércio a retalho, serviços do Estado, água, eletricidade e gás. As restantes reclamações subdividem-se pelas categorias de formação e educação, cultura e lazer, animais e serviços empresariais diversos.
De acordo com Pedro Lourenço, “existem inúmeros motivos para os portugueses reclamarem, mas, na sua maioria, estão relacionados com os atrasos nas entregas de encomendas, mau serviço prestado, como burlas ou esquemas fraudulentos online, entre outros”.
No total, no primeiro trimestre, o Portal da Queixa recebeu 15.506 queixas. No período homólogo, este valor era de 10.830. As operadores de telecomunicações, o comércio eletrónico e o correio portal e expresso são as três categorias com maior número de reclamações recebidas. Por marca, MEO, CTT e NOS ocupam o topo da tabela das marcas com mais reclamações. Já no caso das entidades públicas, a Segurança Social, o Centro Nacional de Pensões e o Serviço Nacional de Saúde lideram as reclamações.