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Profissionais portugueses querem mais mobilidade e flexibilidade laboral

Um estudo promovido pela Samsung e desenvolvido pela consultora IDC, com o objetivo de identificar as atuais e futuras tendências na forma de trabalho dos profissionais portugueses e diagnosticar o impacto da utilização de smartphones na vida profissional e pessoal, revelou que 80% dos inquiridos idealizam a realização do trabalho fora do local físico da organização.

O estudo, realizado junto de 420 trabalhadores portugueses, concluiu que a maioria dos profissionais acredita que vão existir alterações significativas no modelo de trabalho, o qual estará associado a uma maior mobilidade e flexibilidade do mercado e processos laborais.

No que toca à forma de trabalho atual, 57,8% admite que a sua profissão é realizada num edifício ou escritório da organização e apenas 4,5% revela ter opção de escolha sobre o local onde desempenha as suas tarefas. Percentagens que mudam significativamente quando questionados sobre o modelo de trabalho que consideram ideal no futuro, onde as tarefas realizadas no escritório descem drasticamente para os 12% e o trabalho realizado num local escolhido pelo colaborador aumenta na mesma proporção para 34,1%. Reforçando este pensamento, 62,8% também acredita que o ideal seria ter a flexibilidade para gerir o seu próprio horário de trabalho.

Esta tendência prende-se essencialmente com a atual utilização massiva de dispositivos móveis no contexto profissional, sendo os PCs portáteis e os smartphones os grandes dominadores de utilização, com 78% e 74%, respetivamente. De acordo com Gabriel Coimbra, Group Vice President & Country Manager da IDC Portugal, “a tecnologia está a mudar radicalmente a forma como trabalhamos. O paradigma do local único de trabalho, com horários rígidos, está a mudar rapidamente. Pressionadas pelas novas gerações que entram no mercado de trabalho, muitas organizações portuguesas já estão a criar novas condições que têm como base maior flexibilidade de horário e dos locais onde podemos trabalhar. Neste recente estudo realizado em Portugal pela IDC, fica clara esta mudança de paradigma, mais de 80% idealiza a realização do trabalho fora do local físico tradicional da organização, assim como mais de 50% acredita que o smartphone será principal ferramenta de trabalho que permitirá esta maior flexibilidade na forma como trabalhamos”.

Mais de metade dos profissionais reconhece que o smartphone no âmbito laboral tem impacto na sua produtividade (59,9%), permite uma maior colaboração com colegas, clientes e parceiros (68,2%) e maior flexibilidade laboral (67,5%). Além do acesso ao e-mail (94,2% das escolhas) e da necessidade de uma bateria que dure o dia inteiro (33,3%), a utilização da câmara fotográfica para acelerar processos de negócio (19%) apresenta-se como uma das funcionalidades com maior impacto na produtividade.

No que toca à utilização de equipamentos informáticos no âmbito profissional, as principais conclusões do estudo indicam que esta tendência poderá sofrer uma grande alteração no futuro, uma vez que os smartphones, que já são frequentemente utilizados ao nível profissional, constituirão uma ferramenta cada vez mais importante.

Quando questionados sobre a utilização atual destes equipamentos e a que pensam vir a fazer no futuro, verifica-se que a escolha de PCs híbridos, tablets e smartphones continua a aumentar, em detrimento dos desktops e portáteis, cuja utilização se prevê diminuir em 13% e 23%, respetivamente. Uma tendência que se mantém semelhante na utilização pessoal dos dispositivos, possivelmente devido à mobilidade e portabilidade inerente aos smartphones que, de acordo com 78,1% dos inquiridos, permitem uma melhor gestão do tempo pessoal e, de acordo com 80,8%, uma melhor gestão do tempo profissional.

Ao nível das funcionalidades e características mais valorizadas num smartphone, as principais escolhas recaíram sobre a autonomia da bateria (97,1%), a facilidade de utilização (92,4%), um sistema de segurança robusto (89,5%), velocidade de processamento (88,4%), a capacidade de armazenamento (82,3%) e a qualidade da imagem (81,3%). A disponibilização de uma caneta para notas ou desenho é uma característica que ganha importância para 14,54% dos inquiridos. Na mesma ordem de ideias, as características consideradas mais limitativas na realização do seu trabalho são a autonomia da bateria (77,3%), o ecrã de pequena dimensão (52,9%) e a impossibilidade de ligar o smartphone a um monitor e funcionar como PC (39,8%).

Ao nível pessoal, além da navegação na Internet, as funcionalidades dos smartphones identificadas como as mais utilizadas são o e-mail/ messaging, por 96,8% dos inquiridos, e a câmara fotográfica, por 90,9% dos inquiridos.

Apesar de a previsão indicar que os dispositivos móveis, principalmente os smartphones, terão uma presença cada vez mais assídua na realização de tarefas pessoais e profissionais, surgem também as preocupações habitualmente inerentes à utilização destes telemóveis, com cerca de 80% dos inquiridos a admitir que segurança dos dados profissionais e pessoais são o principal risco a ter em conta.

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