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Portugueses tencionam gastar com férias o valor mais baixo dos últimos 5 anos

Depois de dois anos a aumentar despesas, este ano os portugueses optam por poupar, fazendo férias mais modestas, de acordo com o estudo Observador Cetelem Férias de Verão 2018. Assim, os gastos deste ano serão, em média, de 676 euros, contra 950 euros em 2017, o que representa uma variação de cerca de 30% em apenas um ano. 2018 regista mesmo o valor mais baixo dos últimos cinco anos.

Numa análise aos números apresentados pelo estudo nos últimos cinco anos, 2017 foi mesmo aquele com planos de férias mais dispendiosos: 950 euros. Em 2016, os gastos projetados eram de 884 euros, em 2015 de 706 euros e em 2014 de 767 euros.

Quanto aos inquiridos que pretendem passar férias exclusivamente em Portugal, o valor médio de gastos não deverá ultrapassar os 691 euros. Mais uma vez, este é um número inferior face ao ano transato, quando, em média, as previsões apontaram para custos na ordem dos 754 euros. Os números deste ano para quem fica em território nacional confirmam esta tendência regressiva, pois em 2015 os portugueses previram que as suas férias não ultrapassassem os 631 euros e em 2016 atingiram um pico de 772 euros.

Já os portugueses que têm planos para viajar para fora do país deverão despender 936 euros, ainda assim bastante longe dos 1.465 euros de 2017. Se compararmos os dados do Observador Cetelem Férias desde 2014, esta é a primeira vez que os gastos médios para férias no estrangeiro ficarão abaixo dos 1.000 euros. Nesse ano, o valor previsto foi de 1.446 euros, em 2015 de 1.124 euros e em 2016 atingiu o valor máximo de 1.496 euros.

Ainda assim, e apesar das previsões para 2018 ficarem abaixo dos quatro dígitos, refira-se que 53% dos inquiridos cujas férias decorrerão além-fronteiras assumem pretender gastar mais de 1.000 euros. Já 42% não sabe ainda quanto custará toda essa viagem. Por fim, e relativamente aos portugueses que pretendem passar férias em casa, estes preveem gastar, em média, 443 euros, um valor bem acima do último ano, que não ultrapassava os 331 euros.

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