55% dos Millennials europeus declaram que seguem lojas nas redes sociais. Os portugueses são os que mais adotam esta prática, com 77% dos jovens adultos a confirmarem-no.
Estes são dados do Observador Cetelem Consumo 2018, que procurou compreender até que ponto os consumidores usam as redes sociais para se manterem em contacto com as marcas.
Entre os inquiridos acima daquela faixa etária, 57% dos portugueses seguem lojas nas redes sociais, sendo este um valor também superior à média europeia de 39%.
A principal razão indicada pelos consumidores de quererem seguir a atividade das marcas é por gostarem dos conteúdos que divulgam. Assim, 52% dos inquiridos nacionais afirmam já terem, por exemplo, assistido a um vídeo de uma loja nas redes sociais, quando apenas 37% dos europeus, em média, o fizeram.
Os vídeos são também um tipo de conteúdo apreciado por 67% dos Millennials portugueses, um valor superior à média dos seus congéneres europeus em 18 pontos percentuais.
Os Millennials não hesitam também em mostrar-se ativos e participantes nas redes sociais. 36% já fez perguntas online a um retalhista e 29% já participou em pelo menos um fórum de discussão. Os jovens adultos portugueses são, neste contexto, os segundos maiores adeptos destas práticas, com 47% e 28%, respetivamente, apenas ultrapassados pelos italianos.
Os que têm mais de 35 anos demonstram ser um pouco mais conservadores na escolha dos media sociais para entrarem em contacto com as marcas. Apenas 25% dos europeus, em média, e 35% dos portugueses fizeram, por exemplo, uma pergunta via redes sociais. Já a participação num debate sobre uma determinada marca nas redes sociais é assumida por apenas 22% dos europeus e portugueses com mais de 35 anos.
A compra de um produto ou serviço encontra-se no último lugar entre as razões para a interação com as marcas através das redes sociais. Ainda assim, em média, 38% dos Millennials europeus afirmam já ter feito uma aquisição, face a 31% dos jovens portugueses. Apenas 19% dos europeus e 22% dos portugueses que têm mais de 35 anos dizem ter realizado uma aquisição via redes sociais.
