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Portugueses são fervorosos adeptos do uso de dispositivos móveis

96% dos portugueses têm um dispositivo móvel, sendo Portugal um dos três países da União Europeia com maior penetração neste tipo de aparelhos. Estes são dados do Mobile Shopping, Banking and Payment Survey, recentemente desenvolvido pela Nielsen.

Segundo este estudo, os portugueses revelam-se fortes adeptos das novas tecnologias e dos aparelhos “mobile”: 69% valorizam a liberdade de estarem contactáveis a qualquer momento e em qualquer lugar e 65% dizem que os dispositivos móveis vieram melhorar a sua qualidade de vida. No entanto, os inquiridos admitem que as relações face-to-face estão a ser substituídas por relações “eletrónicas” (69%) e que se sentem sobrecarregados de informação (67%), valorizando os momentos em que não estão conectados (55%).

Este estudo Nielsen revela ainda que 82% recorrem aos dispositivos móveis para aceder ao e-mail (mais 11 pontos percentuais relativamente à média europeia), 78% para utilizar redes sociais (mais 16 pontos percentuais comparativamente à  média europeia) e 64% para procurar um produto ou serviço (mais 14 pontos percentuais comparativamente à média europeia).

Segundo o diretor geral da Nielsen Iberia, Gustavo Núñez, “os portugueses são “early adopters” e adeptos das novidades, demonstrando uma taxa de penetração de aparelhos móveis acima da média europeia. No entanto, utilizam-nos sobretudo para consultar o e-mail e as redes sociais. Relativamente às suas contas bancárias, os portugueses utilizam os dispositivos “mobile” principalmente para consultar o seu saldo ou os movimentos efetuados, mas apenas quatro em cada dez o fazem. E são muito menos aqueles que utilizam atualmente a aplicação do banco.

Entre os portugueses que optam por fazer compras online, mais de metade dizem utilizar os dispositivos móveis para procurar informação sobre um produto ou para comparar preços durante a compra. 42% utilizam estes aparelhos para procurar cupões de desconto ou ofertas e 41% para tomarem decisões de compra mais acertadas.

No que se refere a pagamentos ou operações bancárias, 77% admitem vir a utilizar os seus aparelhos “mobile” para consultas e 68% para fazer pagamentos, sendo estes resultados superiores aos da média europeia. Aqueles que não consideram fazer este tipo de atividades a partir de aparelhos móveis justificam-se especialmente pela falta de segurança ou de necessidade. Os adeptos de pagamentos através dos dispositivos valorizam a facilidade e a conveniência deste tipo de serviços, assim como a sua eficácia no controlo das despesas.

A segurança é claramente uma preocupação: 61% referem que a melhoria das medidas de segurança seria um incentivo para que fizessem mais pagamentos através de dispositivos móveis. De futuro, relativamente às características que gostariam de ver nas aplicações de “mobile banking”, 35% mostram-se interessados no reconhecimento facial, 27% na realização de transferências e 25% no reconhecimento de voz.

Segundo este estudo, 60% dos consumidores portugueses sentem-se preparados para utilizar em exclusivo um banco que ofereça serviços exclusivamente “mobile” (sem recurso a espaços físicos e com todas as interações via “mobile”). E isto se as taxas para compra de produtos de investimento fossem reduzidas ou nulas, se as taxas de juro dos depósitos fossem mais elevadas, se oferecessem descontos para atividades de entretenimento ou se o tempo de resposta de algumas transações fosse mais rápido.

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