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Num momento em que a saúde e o bem-estar ocupam um lugar central nas prioridades dos consumidores, um estudo do Produto do Ano revela as principais escolhas, motivações e barreiras dos portugueses no que diz respeito à saúde física e emocional.
De acordo com o estudo, 70% dos inquiridos afirma investir com alguma regularidade em produtos ou serviços de bem-estar, com 44% a fazê-lo mensalmente e 25% a cada dois a três meses. Apenas 2% diz nunca realizar este tipo de investimento.
Quando questionados sobre os produtos ou serviços indispensáveis ao seu bem-estar, os produtos cosméticos e de cuidado pessoal surgem no topo das preferências, mencionados por 27% dos participantes. Em segundo lugar estão as atividades físicas, como ginásio, ioga ou personal trainer (19%), seguidas da nutrição e dietas personalizadas (19%) e dos seguros de saúde (18%). As terapias de relaxamento, como massagens ou acupuntura, reúnem 14% das respostas. Já os tratamentos estéticos mais invasivos, como botox ou preenchimentos, representam apenas 2% das preferências.
Seguro de saúde: adesão crescente, mas custo ainda é barreira
O seguro de saúde é já uma realidade para 67% dos inquiridos. As principais motivações para a sua contratação são o acesso rápido a especialistas (24%) e a cobertura de imprevistos de saúde (23%). Outras razões frequentemente apontadas incluem a segurança pessoal, os reembolsos de consultas e exames e a possibilidade de realizar check-ups regulares, promovendo a prevenção.
Apesar da crescente adesão, o preço elevado continua a ser o principal fator dissuasor: 49% dos que não têm seguro aponta esta razão. Outros obstáculos incluem a burocracia e os processos complexos (11%), a perceção de que não é necessário (11%), a falta de informação clara (10%), a desconfiança nas entidades prestadoras (10%) e a falta de tempo ou disponibilidade (9%).
Fontes de informação: profissionais de saúde lideram confiança
Na hora de procurar informação sobre seguros, cosmética ou medicina estética, os profissionais de saúde são a principal fonte consultada, com 24% das respostas. Seguem-se os sites especializados (20%), as clínicas especializadas (14%) e amigos ou familiares (14%). Já 13% dos inquiridos diz confiar nos farmacêuticos como fonte fiável de informação.