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Portugueses gastam menos em bens para a prática de exercício do que em medicamentos

85% dos portugueses inquiridos pelo Observador Cetelem gastam por ano, em média, 146 euros em bens essenciais para a prática de exercício físico, como vestuário ou calçado, o que representa um custo mensal de cerca de 12 euros. Este configura metade do valor gasto pelos portugueses em medicamentos.

Apesar se estar a assistir a uma nova vaga de motivação para a prática de exercício físico, parece evidente o desinteresse generalizado da maioria dos portugueses, com menos de um terço a afirmarem que praticam exercício físico com regularidade.

Como consequência deste sedentarismo, os gastos com bens essenciais para a prática de exercício físico são relativamente baixos, com 85% a afirmar que investe no máximo até 250 euros por ano. A maioria (53%) afirma mesmo que tem um gasto anual com vestuário/calçado até 100 euros por ano, 32% gasta até 249 euros e apenas 3% gasta mais de 250 euros. Valores que se comprovam particularmente baixos se comparados com os 25 euros gastos, em média, em medicamentos por cada português – 300 euros/ano –, de acordo com os dados do inquérito divulgado pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor no Dia Mundial da Saúde.

Por outro lado, e tendo em conta que 60% dos inquiridos preferem dedicar-se aos treinos no ginásio, a esmagadora maioria (87%) não investe em grandes equipamentos, como, por exemplo, passadeiras. Este valor está relacionado com o reduzido número de pessoas que afirmam praticar exercício físico em casa, apenas 1%. Por outro lado, 44% dos que praticam exercício ao ar livre fazem-no sem investir em equipamentos, como, por exemplo, bicicletas.

Apesar da moda e das questões estéticas/aparência serem importantes para quem faz exercício físico, e serem apontadas por 23% como uma razão para fazerem exercício físico, este parco investimento em bens essenciais para a prática de exercício poderá ser entendido como mais um sinal do sedentarismo e do desinteresse dos portugueses pelo exercício físico. E nem as razões de saúde, indicadas por 37% como outra das razões para fazerem desporto parecem motivar de forma suficiente mais portugueses para a prática.

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