Natal
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Portugueses desperdiçam até 10% da comida no Natal

No contexto desta temporada festiva, caracterizada pelo espírito de partilha e celebração, a Too Good To Go conduziu um estudo sobre o desperdício alimentar. Além de revelar os padrões de consumo durante as festividades do Natal, também evidenciou a consciência e o compromisso dos portugueses em causar impacto positivo.

Em Portugal, os consumidores desperdiçam até 10% de comida no Natal. Concluiu-se que seis em cada dez pessoas ampliam as suas compras durante as comemorações para garantir comida suficiente para os seus convidados no Natal. Adicionalmente, 39% dos inquiridos admitiram que, ocasionalmente, compram mais comida do que o necessário, variando conforme a ocasião e o número de convidados.

Too Good To Go Natal

Os resultados revelaram interessantes padrões. Cerca de 45% dos participantes indicaram que os doces tradicionais de Natal são os alimentos que mais frequentemente sobram, seguidos por 38% que mencionaram doces em geral, como bolachas, chocolates e bolos.

Entre as razões apontadas para o desperdício durante o Natal, 30% dos inquiridos mencionaram a preparação excessiva de comida como causa para as sobras consideráveis. Além disso, 26% admitiram que o desperdício é resultado da compra exagerada, adquirindo mais comida do que realmente necessitam.

Too Good To Go Natal

No entanto, é interessante observar que existe uma crescente consciencialização e ações para reduzir o desperdício alimentar durante as festividades. Cerca de 60% dos participantes acreditam numa mudança positiva na sociedade, mostrando confiança no aumento da consciência para evitar o desperdício alimentar em casa e na comunidade. Os dados revelam práticas conscientes, quase 45% armazenam excedentes alimentares para consumo futuro, enquanto cerca de 39% realçam a importância da precisão nas quantidades adquiridas”, comenta Maria Tolentino, Country Manager da Too Good To Go em Portugal. “Dentro deste panorama, é relevante destacar que aproximadamente 41% dos jovens abaixo dos 35 anos demonstram um compromisso ativo em calcular os alimentos adquiridos com precisão, o que reflete uma geração que valoriza a sustentabilidade. Por outro lado, quase metade dos inquiridos com mais de 35 anos enfatizam a preservação dos excedentes alimentares, demonstrando uma abordagem prática e experiente para lidar com as sobras”.

No entanto, há desafios a serem superados: 57% dos inquiridos sentem falta de conselhos e truques de aproveitamento nas lojas, enquanto 33,7% apontam a falta de campanhas de sensibilização sobre o desperdício alimentar nos meios de comunicação e redes sociais. Quase 30% referem a falta de informações sobre desperdício nos websites onde fazem compras.

 

Inflação

O desperdício alimentar, sobretudo em momentos de inflação preocupante, também representa um custo financeiro considerável. Este desperdício não significa apenas a perda de recursos essenciais, mas também afeta diretamente os orçamentos familiares, resultando em despesas adicionais que poderiam ser evitadas.

Mais de 67% dos inquiridos estão preocupados com a influência da inflação. Este estudo revelou que, durante esta época festiva, a média de orçamento gasto por pessoa ultrapassa os 275€.

Quase 7 em cada 10 portugueses planeiam reduzir gastos ou adotar uma abordagem mais cautelosa em relação às suas aquisições. Com um olhar atento aos custos e uma consciência crescente sobre os impactos ambientais, 36% dos inquiridos pretendem cortar nas compras de alimentos devido ao aumento dos preços e à inflação.

Este estudo evidencia o desejo dos portugueses de tornar o Natal não apenas uma celebração de abundância, mas também um momento de consideração pelo ambiente e pela comunidade.

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